UGT pede que se denunciem empresas que aproveitam teletrabalho para tirar subsídios

A UGT apelou hoje aos sindicatos para que denunciem as empresas que estão a aproveitar os pedidos de teletrabalho para retirar subsídios aos trabalhadores, desrespeitando a contratação coletiva.

UGT pede que se denunciem empresas que aproveitam teletrabalho para tirar subsídios

A central sindical alertou as estruturas sindicais “para a necessidade de uma atenção redobrada e de uma denúncia implacável face aos empregadores que vêm nestas novas formas de prestação de trabalho mais uma oportunidade para retirar direitos, dividir trabalhadores e corroer o edifício da negociação coletiva”. “Na sequência da entrada em vigor do novo regime jurídico do teletrabalho, a UGT tem tido conhecimento de práticas lesivas dos direitos dos trabalhadores, nomeadamente por parte de grandes empresas do setor privado e do setor público empresarial, pelas quais se procura não apenas minar a equidade entre os teletrabalhadores e os demais trabalhadores, mas igualmente atentar contra direitos há muito consagrados na contratação coletiva feita com os sindicatos”, afirmou a central sindical numa nota de imprensa.

Teletrabalho deixou de ser obrigatória em 14 de janeiro

Segundo a UGT, algumas empresas estão a aproveitar os pedidos de teletrabalho para tentar fazer acordos em que diversos subsídios são eliminados ou em que tentam passar os acréscimos de despesas para os trabalhadores. Lembrando “as lacunas e imprecisões” da nova legislação do teletrabalho, a UGT reafirmou que a negociação coletiva deveria ter um papel central na regulação do teletrabalho, tendo em conta as especificidades dos setores e empresas.

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