Catarina Costa Pinto, uma jovem de 15 anos, estava desaparecida desde a passada sexta-feira, dia 10 de agosto. A adolescente tinha sido vista pela última vez no lar de acolhimento onde residia, em Portalegre. A rapariga foi encontrada durante a madrugada desta segunda-feira, dia 13 de agosto, em Tomar, a cerca de 130 quilómetros da instituição.

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«A Catarina foi encontrada em estado de choque. Ela ligou-me em número privado em pânico a pedir ajuda esta madruga. Disse-me que estava num sítio escuro e que a obrigaram a fazer coisas. Ela não está nada bem», explicou a irmã da adolescente, Rita Santos, em declarações exclusivas ao nosso site.

A irmã de Catarina confirmou que a jovem fugiu da instituição, mas que de seguida «alguém a levou para um sítio» e a terá «magoado». Rita optou por não nos revelar mais pormenores sobre o estado em que encontrou a irmã por receio de prejudicar a investigação que já está a ser levada a cabo pelas autoridades. «Está tudo entregue à PJ», confirma.

Família está preocupada com estabilidade emocional da jovem

Rita acrescentou que a adolescente se encontrava numa fase particularmente difícil e que os pais se encontram emigrados em França. Antes de ter fugido, Catarina esteve internada no Hospital de Évora, por se ter mutilado. «Há pouco tempo fui visitá-la ao lar de acolhimento. Ela acha que a toda agente a abandonou. Disse-lhe que era mentira, que gostávamos muito dela e que estou a lutar pela guarda dela».

De acordo com a irmã, terá sido um telefonema do pai, que sofre de distúrbios mentais, que a terá «destabilizado» e levado a fugir da instituição.

Antes de Catarina ser encontrada, Martine da Costa, a mãe emigrada em França, estava «desesperada» por encontrar a filha. Juntamente com vários membros da família, a progenitora pediu através das redes sociais a todos para a contactarem caso tivessem alguma informação sobre o paradeiro de Catarina. Esta segunda-feira, Martine já fez uma publicação a anunciar que a filha se encontrava em segurança e  agradeceu o apoio prestado. «Obrigada a todos do fundo do coração».

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