7 casos de famílias assassinadas que não foram resolvidos

Resolver um crime na realidade pode ser mais difícil que na ficção. Estes são 7 casos de famílias assassinadas que não foram resolvidos pela justiça.

7 casos de famílias assassinadas que não foram resolvidos

A realidade supera sempre a ficção. Quando se trata de investigar crimes, a missão de encontrar as causas ou os culpados pode ser demorada. Envolve investigação, perícia e perspicácia. Muitas vezes, com o passar do tempo, as pistas vão-se perdendo e fica ainda mais difícil solucionar um crime. Fique a conhecer os 7 casos de famílias assassinadas que permanece em mistério.

1. Família Bricca

O engenheiro químico Jerry Bricca voltou para casa em Cincinnati, no dia 25 de setembro de 1966, depois de um dia de trabalho e, antes disso, comprou leite para sua esposa e filha, Linda e Debbie Bricca. Por volta das 20 horas, já se encontrava em casa e chegou mesmo a conversar com um vizinho que estava na rua. No entanto, no dia seguinte, Debbie não foi à escola e Jerry não apanhou o voo de negócios para Virgínia, nos Estados Unidos.

Depois de darem conta do desaparecimento da família, e perceberem o comportamento anormal dos cães da casa, que não paravam de latir, alguns amigos resolveram investigar. Ao abrirem a porta da casa da família, um dos amigos sentiu um cheiro peculiar, como se algo estivesse morto, e chamou a polícia. Assim que as autoridades chegaram, encontraram Debbie morta em cima da cama, assim como Jerry e Linda. O corpo da mulher terá sido colocado em cima do do marido, que estava com uma meia dentro da boca. Todos os três terão sido esfaqueados até a morte.

Depois de várias investigações, as autoridades não conseguiram encontrar a arma do crime. Além disso, a carteira de Jerry e o jornal daquela manhã, dia 26, tinham desaparecido. Alguns acabaram por associar o crime a um roubo mal sucedido, mas um vizinho afirmou que a mulher apresentava um comportamento estranho semanas antes do crime. Outro ponto que suscitou algumas dúvidas é o facto de uma amiga de Linda, Valerie Percy, ter sido assassinada uma semana antes da família. Apesar disso, os dois casos nunca foram ligados oficialmente e não foram encontrados suspeitos.

2. Família Ligonnes

Apesar de existir um suspeito neste caso, o seu paradeiro nunca foi encontrado e o crime permaneceu sem solução. Agnes Dupont de Ligonnes e os 4 filhos foram mortos e enterrados no quintal da casa, juntamente com seus dois cães labradores. Aparentemente, as vítimas terão sido baleados enquanto dormiam e posteriormente levados para a rua, onde terão sido enterrados. O caso ocorreu em França, mas acabou por ganhar repercussões por todo o mundo.

Assim que os vizinhos começaram a notar a ausência da família, iniciou-se uma busca pelas autoridades. Ao investigar a casa da família, a polícia reparou numa perna decepada que parecia sair do jardim e foi assim que encontraram as vítimas. O marido de Agnes foi apontado como o principal sujeito. Depois de investigarem o homem, as autoridades acabaram por descobrir que ele tinha negócios fracassados e uma possível amante. No dia do crime, terá ligado para a escola onde as crianças estudavam a avisar que a família ia mudar de cidade. Chegou mesmo a terminar o contrato da casa.

As autoridades apaenas conseguiram encontrar o carro do suspeito, abandonado num hotel nas proximidades. Tudo aconteceu em 2011, e o caso acabou por ser arquivado. Em 2015, um jornalista da AFP recebeu uma carta – que dizia «Ainda estou vivo» – com uma foto de Xaxier e os filhos.

Família Ligonnes

3. Família Ade

A casa da família Ade ficava em Nashville antes de tudo acontecer, em 1897. Numa noite, um vizinho da família terá avistado uma luz estranha que vinha da casa dos Ade. Decidiu ir até ao local e percebeu que a casa estava em chamas. Ao tentar ajudar, o homem entrou na casa para chamar pela família, mas acabou por encontrar os corpos já sem vida. Inicialmente, a polícia acreditava tratar-se de um acidente, mas depressa os contornos do incidente mudaram. O corpo de um dos membros da família, uma menina de 10 anos chamada Rose, foi encontrado num estado diferente e gerou suspeitas. O corpo não estava queimado e parte da sua cabeça e mãos estavam cortados.

As autoridades afirmam que a família foi agredida até à morte. Mas, antes que isso acontecesse, Rose acabou por fugir dos criminosos, ao saltar pela janela. O incêndio serviu apenas para despistar a atenção da polícia daquilo que realmente aconteceu. A menina acabou por ser apanhada e deixada na casa já em chamas, daí estar sem queimaduras. Todas as possíveis provas do crime terão sido destruídas pelo incêndio.

4. Os Robisons

A morte da família Robison, conhecido também como os assassinatos de Good Hart, aconteceu na casa de lago da família no norte de Good Hart, nos Estados Unidos. A família residia na região de Detroid, em Lathrup Village, mas encontravam-se a passar férias. O que era para ter sido um momento em família acabou numa tragédia. Richard Robison, a esposa Shirley Robison e os quatro filhos, Ritchie, Gary, Randy e Susan, foram assassinados.

Toda a família foi espancada e morta a tiro. Os móveis da casa estavam revirados e os vidros partidos, quando foram encontrados um mês depois da sua morte. O alerta foi dado por pessoas que frequentavam a zona e que acabaram por sentir um cheiro forte e estranho vindo da casa. Quando foram até o local, os corpos já estavam num avançando estado de decomposição. O caso acabou por ser arquivado.

Família Robison

5. Família Setagaya

Um ato de crueldade e psicopatia que foi além do assassinato. Em 2000, Mikio Miyazawa, a mulher Yasuko e os dois filhos – um menino e uma menina – foram assassinados. As vítimas foram esfaqueadas até à morte, enquanto o menino foi espancado. Além de matar toda a família, o assassino permaneceu na casa, durante onze horas, depois do crime. Utilizou o computador e comeu gelado antes de deixar o local na manhã do dia seguinte.

Várias evidências como roupas, impressões digitais e até mesmo a arma do crime foram encontrados mas, ainda assim, as autoridades não chegaram a nenhum suspeito. Estima-se que, no decorrer dos anos, cerca de 190 mil polícias participaram nas investigações, mas sem sucesso.

6. Família Bennett

Tudo aconteceu no dia 15 de janeiro de 1984 quando Bruce Bennett assistiu à morte da mulher. O assassino que invadiu a casa da família espancou e agrediu sexualmente Debra, de 26 anos, e sua filha Melissa, de 7 anos. Todos os três acabaram por morrer e a única sobrevivente foi Vanessa, a filha de 3 anos do casal. Apesar de ter sobrevivido, foi alvo de agressões por parte do autor do crime. A bebé foi encontrada, junto aos corpos da família, já sem vida, na manhã seguinte. As vítimas foram encontradas pela avó, Constance Bennett, que foi até à casa tentar perceber a razão pela qual terão faltado ao trabalho. Mesmo com a participação de aproximadamente 500 pessoas na investigação, não foram encontradas pistas para resolver o caso.

Família Bennett

7. Irmãs Grimes

Apesar do caso ter acontecido em 1956, o caso foi reaberto em 2010. As irmãs Grimes, Barbara e Patrícia, de 15 e 13 anos, moravam em Chicago, Illinois, quando tudo aconteceu. As menores saíram de casa para irem ao cinema no dia 28 de dezembro daquele ano e não regressaram a casa. Os corpos só foram encontrados no dia 10 de janeiro de 1957. Estavam congelados e sem roupa numa estrada rural de Chicago. Nenhuma acusação foi feita e o crime acabou por não ser resolvido. Em 2010, surgiu uma nova testemunha, que afirmava ter estado com ar irmãs Grimes na noite em que desapareceram. Ainda assim, nada foi concluído a respeito do assassinato.

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