Abusa de menor na Mealhada e ameaça família para manter segredo
O agressor convenceu rapaz na Mealhada a filmar-se e abusou dele na própria casa. E seguida, ameaçou e manteve a vítima e a mãe sob chantagem para não apresentarem queixa.
na Mealhada, um homem hoje com 23 anos, mas na altura com 22, conheceu um adolescente de 12 anos nas redes sociais e abusou sexualmente dele, na própria casa. Com receio de ser denunciado, chantageou primeiro o rapaz e, depois, ameaçou a mãe do menor de morte. A ameaça não surtiu efeito e, após denúncia, foi detido, julgado e condenado a seis anos e seis meses de prisão. O arguido, fiel de armazém, conheceu o menor através do Facebook em julho de 2018. Em pouco tempo, trocavam fotografias e vídeos íntimos. Faziam videochamadas a exibirem os genitais e a masturbarem-se. Numa das ocasiões, fizeram-no com o irmão da vítima, com seis anos, a assistir.
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Pedófilo convenceu o rapaz a dizer-lhe a morada e foi ao encontro dele
O pedófilo convenceu o rapaz a dizer-lhe a morada e, em 25 de agosto de 2018, foi ao encontro dele, depois de certificar-se de que ele estava sozinho. O menor abriu a porta e o arguido beijou-o e apalpou-o e começou a despi-lo. Não foram mais longe porque foram surpreendidos pelo padrasto, que chegou entretanto. O agressor conseguiu fugir e, no dia seguinte, o menor disse-lhe que não queria continuar com a «brincadeira». Receoso de ser denunciado, o abusador ameaçou o rapaz e a mãe.
Ameaça de morte: «Posso ir preso, mas te garanto que não ficas viva»
Disse que publicaria as fotos e os vídeos em todo o lado e a criança ficou aterrorizada e relatou o caso a uma amiga da mãe, que contactou o pedófilo pelo Facebook. Este pediu desculpa e para que não apresentassem queixa. Mais tarde, partiu para a ameaça. «Posso ir preso, mas te garanto que não ficas viva.»
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Família da Mealhada ignorou ameaças e apresentou queixa na Polícia
A família não cedeu. Apresentou queixa nas autoridades, que descobriram vários conteúdos de abuso sexual a menores em casa do pedófilo. Preso, julgado e condenado, o homem acabou sentenciado, em cúmulo jurídico, a seis anos e seis meses de prisão, por quatro crimes de abuso sexual a crianças, dois de pornografia de menores, um destes agravado, e por dois crimes de coação agravada. O arguido recorreu, mas o Tribunal da Relação de Coimbra e o Supremo mantiveram a sentença.
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