Adiada leitura da sentença de Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko
Foi adiada a leitura da sentença de Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, acusados da morte do agente da PSP Fábio Guerra, em março de 2022, à porta de uma discoteca. O motivo é o agravamento dos crimes de que estão acusados.
Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko viram a leitura da sentença relacionada com a acusação da morte do agente da PSP Fábio Guerra. Em causa está o facto de os crimes de que são acusados terem sido agravados. Os pais de Fábio Guerra, que não faltaram a nenhuma sessão do julgamento, estiveram presentes neste momento.
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Em setembro de 2022, o Ministério Público (MP) acusou os ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko de um crime de homicídio qualificado, três crimes de ofensas à integridade física qualificadas e um crime de ofensas à integridade física simples. O agente Fábio Guerra, de 26 anos, morreu a 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara.
Fábio Guerra junta-se à extensa lista de jovens assassinados na noite
Em outubro de 2021, um jovem de 23 morreu após ter sido agredido a soco na fila de uma discoteca no Porto. De acordo com fonte da Polícia da Judiciária, um indivíduo de nacionalidade francesa estaria acompanhado de um compatriota e chamou a atenção de um cliente do bar por o mesmo ter furado uma fila. O português não terá gostado e começou discussão, escalando rapidamente para a violência física. Paulo Correia levou um soco, caiu e bateu com a cabeça.
Homem espancado por segurança em discoteca tem fratura no maxilar
Dias antes do trágico desfecho da brutal agressão ocorrida no norte do país, um segurança de uma discoteca em Albufeira desferiu um ataque bárbaro a um cliente. O agressor, já conhecido das autoridades por situações semelhantes, é praticante de artes marciais. À vítima, de 31 anos, não foi prestado qualquer auxílio médico após a agressão. Tendo mesmo chegado a perder os sentidos após ser alvo de um mata-leão. Como se percebe pelas imagens de videovigilância.
Seguranças ficaram a olhar
André Barbosa terá sido abordado pelo segurança, no interior do Clube Vida. Que lhe perguntou se era de Lisboa e se praticava kickboxing. O homem respondeu que vivia no Porto e que não praticava a modalidade há vários anos. Foi imediatamente agredido a murro sem qualquer aviso. Perante a total indiferença de todos os seguranças que ali se encontravam. Mais tarde, chegaram dois elementos da GNR, que pouco ou nada fizeram.
Em 2019, como dá conta a revista Sábado, o parque de estacionamento do supermercado E.Leclerc do Seixal, perto de vários bares de diversão noturna, foi palco de um homicídio. Dois gangues rivais, um do bairro da Quinta da Princesa, no Seixal, e outro da Arrentela, entraram em confrontos durante a madrugada. E iniciou-se um tiroteio, acabando por resultar na morte de um jovem de 20 anos.
Segurança na noite
De acordo com os mais recentes dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), “cerca de 74% das pessoas nos países da OCDE dizem sentir-se seguras sozinhas na noite.” No que toca a Portugal, a percentagem sobe até aos 83%.
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