Adolescente foi morta a tiro e atirada para um poço
Uma adolescente foi morta a tiro e o corpo lançado a um poço. Vizinho confessou o crime e admitiu ter mantido relações sexuais com a menor.
Uma adolescente de 14 anos foi morta a tiro e o corpo lançado a um poço. Vizinho confessou o crime e admitiu ter mantido relações sexuais com a menor.
O crime chocante teve lugar em Córdoba, na Argentina, há duas semanas. Celeste Caballero, de 14 anos, desapareceu no percurso entre a casa do pai e a da mãe, moradores em aldeias vizinhas.
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A jovem tinha combinado com a mãe avisá-la ao chegar a casa do pai, mas depois de várias horas sem notícias o desaparecimento confirmou-se. «Ainda pensei que teria parado em casa de uma amiga», conta a mãe.
A esperança da mulher era a de que a filha «estava a demorar mais chegar a casa do pai por estar com alguma amiga», de facto. Mas estranhou que a filha «não atendesse o telefone».
«Acabei por contactar a polícia e comecei logo a procurá-la. Todos os vizinhos ajudaram, mas não havia sinal da minha filha, da minha bebé», recorda a mãe.
A adolescente foi morta a tiro por um vizinho, que a terá violado
Durante mais de uma semana, não se soube do paradeiro de Celeste Caballero. Entretanto, a polícia local conseguiu obter imagens de uma câmara de segurança de uma estação de serviço, onde a jovem aparecia acompanhada de um homem mais velho.
Contudo, a qualidade das imagens não permitiu a identificação do suspeito. Várias pessoas foram depois chamadas a depor. Carlos Miguel Heredia, de 35 anos, foi um dos entrevistados, por ser vizinho da vítima
Onze dias depois do desaparecimento, o suspeito acabou por confessar o crime. «Dei-lhe um tiro e atirei-a ao poço.» Segundo informações da polícia, Carlos conseguiu seduzir a jovem e afirmou ter mantido relações sexuais com ela. Deu-nos «detalhes sórdidos de uma alegada noite de amor».
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As autoridades policiais não acreditam nesta tese e defendem a teoria de que Celeste foi raptada, abusada e morta para encobrir o crime. Após a confissão, o corpo da menina foi retirado de um poço, em avançado estado de decomposição.
A autópsia poderá, por isso, não ser conclusiva. «Ter estado mergulhada na água tantos dias pode impossibilitar saber se houve ou não violação», avança fonte da polícia.
A mulher do suspeito também foi chamada a depor e confessou que o marido tinha «atração por meninas mais jovens».
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