Alpaca abatido pelo governo pode levar à demissão de ministro
Geronimo, uma alpaca que testou positivo para a tuberculose bovina, foi eutanasiado no passado dia 31 de agosto. Agora, a autópsia revelou que, afinal, o animal não padecia de qualquer doença.
Geronimo, uma alpaca que testou positivo para a tuberculose bovina, foi eutanasiado no passado dia 31 de agosto, no Reino Unido, para grande comoção da sua criadora Helen Macdonald. Mais de 140 mil pessoas assinaram uma petição para salvar Gerónimo, que recebeu apoio público até de Stanley Johnson, o pai do primeiro-ministro britânico.
Helen Macdonald, enfermeira veterinária, nunca aceitou o diagnóstico do animal e, afinal, parece que estava certa. A autópsia de Gerónimo mostrou, nesta quarta-feira, que a alpaca não padecia de tuberculose bovina. Revoltada com a morte prematura da sua alpaca, a mulher quer que o ministro do ambiente George Eustice se demita. De acordo com o jornal Independent, Helen tem-se manifestado contra os governantes britânicos e acusa-os de ter torturado o animal até à morte.
“Há uma longa lista de pessoas que contribuíram para o tratamento bárbaro do Gerónimo”, disse Helen, garantindo que essas mesmas pessoas “terão de pagar pelo que fizeram”. Diversos veterinários concordam que o teste de Gerónimo para a tuberculose bovina deu um falso positivo. Ainda assim, o ministro britânico do ambiente continua a defender que uma autópsia mais profunda mostraria que o animal estava realmente doente, apesar de não ter sintomas.
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