Defesa garante que arma que matou Luís Grilo não é a de António Joaquim

O advogado de António Joaquim garante que a arma que matou o triatleta não é a do amante de Rosa Grilo e pede a libertação do funcionário judicial.

O advogado de António Joaquim, Ricardo Serrano Vieira, garante que a arma que matou Luís Grilo não é a do amante de Rosa Grilo, que se encontra preso preventivamente, desde 29 de setembro, no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária de Lisboa. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã, que dá conta que o arguido já avançou com um pedido no Tribunal de Loures para sair da cadeia.

Novos elementos de prova mostram que disparo fatal não foi feito com a arma de António Joaquim

Os novos elementos de prova mostram que o disparo fatal não foi feito com a pistola de António Joaquim. «A arma apreendida ao arguido não é objetivamente a arma do alegado crime», refere o requerimento, citado pela mesma publicação. Em causa está a bala que matou Luís Grilo, que é diferente das balas da arma do amante de Rosa Grilo.

Para a defesa do arguido, esta é uma prova inequívoca e a prisão preventiva torna-se injustificável. Rosa Grilo continua a garantir que o amante não sabia de nada e, para já, as autoridades não recolheram provas que indiquem que António Joaquim esteve no local do crime. No entanto, fica por explicar o aparecimento de sangue de Luís Grilo na arma de António Joaquim.

O advogado do amante de Rosa Grilo alega ainda que António Joaquim, enquanto funcionário judicial, saberia que a PJ iria realizar buscas à sua casa, pelo que, neste caso, ter-se-ia desfeito da arma do crime.

Juízes alegam «perigos de fuga» e mantém amante de Rosa Grilo preso

Em resposta ao primeiro recurso de António Joaquim, os juízes reiteraram que há «perigos de fuga e de perturbação grave da ordem ou tranquilidade pública», pelo que o funcionário judicial deverá continuar preso.

Rosa Grilo já admitiu, em entrevistas, ter ‘roubado’ a arma ao amante, sem que este soubesse, para se proteger, uma vez que sabia dos negócios obscuros do marido. O julgamento dos suspeitos da morte do triatleta terá início no dia 10 de setembro no Tribunal de Loures.

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