Ana Julia Quezada, que em março confessou ter matado o enteado Gabriel Cruz, de 8 anos, não vai ser julgada pelo rapto do menino.

Depois cerca de 15 dias de buscas – nas quais a mulher participou – Gabriel Cruz foi encontrado morto, coberto de lama, despido e enrolado num cobertor na mala do carro da madrasta.

O juiz responsável pelo caso anunciou esta segunda-feira que Ana Julia só será acusada dos crimes de homicídio e atentado contra a integridade moral e não quis explicar porque esta não vai ser acusada de rapto. Disse ainda esperara que «antes do final do ano», o caso esteja encerrado uma que esta já foi a quarta vez que a mulher se apresentou em tribunal desde que foi detida.

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Ao explicar o assassinato do menino de oito anos que foi procurado massivamente em Espanha, a mulher disse que este a atacou, chamando-lhe nomes e dizendo que esta não era sua mãe. Já no carro da madrasta, ambos terão discutido, e a mulher dominicana, de 43 anos, lhe terá dado uma pancada com um machado e depois asfixiado.

A mulher, que foi ouvida esta segunda-feira em tribunal, está desde março não prisão El Acebuche.

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Gabriel Cruz desapareceu a 27 de fevereiro quando ia de casa da avó para casa dos primos, a poucos metros de distância. Foi Ana Julia Quezada quem o ‘apanhou’ a caminho e acabou por matar, por via de asfixiamento.

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