Assassino de Maëlys de Araújo condenado a prisão perpétua
Nordhal Lelandais, o homem acusado da morte da menina lusodescendente Maëlys de Araújo, foi condenado a prisão perpétua com um período de prisão efetiva de pelo menos 22 anos.
Nordhal Lelandais, o homem de 38 anos acusado da morte da menina lusodescendente Maëlys de Araújo, foi condenado a prisão perpétua com um período de prisão efetiva de pelo menos 22 anos. Tudo aconteceu durante uma festa de casamento no sudeste de França, em 2017. O Tribunal considerou que o homem é responsável por todos os factos de que era acusado e levou em conta o pedido do Ministério Público para a prisão perpétua com um período de prisão efetiva de pelo menos 22 anos. O autor confesso da morte da criança voltou hoje a pedir desculpas, perante o Tribunal de Grenoble Assize.
“Como lhe disse na sexta-feira, reconheço sinceramente todos os factos pelos quais estou acusado. Sei que as famílias nunca vão aceitar as minhas desculpas, mas peço-lhes desculpas com a maior sinceridade”, afirmou, nas suas últimas palavras antes de uma pausa na sessão para as deliberações. O pedido foi, no entanto, desvalorizado pela defesa da mãe de Maëlys. “Nordahl Lelandais teve muito tempo durante estas três semanas de julgamento para nos contar o que realmente aconteceu naquela noite de 26 para 27 de agosto. O que ele conseguiu dizer foi de pouco valor para meus clientes”, afirmou Fabien Rajon.
Nordahl condenado pela morte de jovem de 23 anos
Só em 2018 é que o arguido confessou o crime, conduzindo as autoridades ao local onde tinha abandonado o corpo da menina. O acusado diz ter esbofeteado Maëlys de Araujo causando, sem querer, a sua morte. No entanto, a autópsia revelou vários golpes fatais na cabeça da criança. Durante as investigações do sequestro e morte da menina lusodescendente, Nordahl Lelandais começou a ser investigado por outros homicídios e desaparecimentos à sua volta, assim como acusações de pornografia infantil e abuso sexual de menores. Em maio de 2021, foi condenado a 20 anos de prisão pela morte do jovem de 23 anos Arthur Noye, que aconteceu em abril de 2017. Este homicida continua a ser investigado pelas autoridades francesas sobre diferentes homicídios e sequestros nas regiões onde viveu ou onde se deslocou nos últimos anos.
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