Assassino de Naiara afirma não ter tido intenção de matar [vídeo]
Assassino de Naiara afirma não ter tido intenção de matar sobrinha. Criança foi torturada e morta por se recusar a fazer os trabalhos de casa.
Assassino de Naiara afirma não ter tido intenção de matar a sobrinha, de oito anos. Criança foi torturada e morta por se recusar a fazer os trabalhos de casa. O caso, com contornos perturbadores, chocou a Espanha e o mundo.
Iván Pardo foi o autor de severas torturas contra Naiara durante 24 horas. «Bati-lhe com os punhos um pouco forte na cabeça. Peguei numa raquete elétrica caça-insetos e colei-a ao rosto da menina para lhe dar pequenos choques
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«Meti-lhe uma meia na boca para que não gritasse», contou em tribunal. No final das declarações, afirmou não ter tido «intenção de a matar». A juíza que está a julgar o caso descreveu-o como de «extrema gravidade e crueldade».
A juíza divulgou ainda pormenores chocantes das 24 horas de tortura que levou à morte da menina. O documento da acusação, do crime que ocorreu a 5 de julho, pode ler-se que Naiara passou a noite «ajoelhada em cima de pequenas pedras» para que copiasse 20 páginas de um livro escolar.
O assassino de Naiara, Iván Pardo Pena, de 33 anos, terá agredido violentamente a sobrinha e submeteu-a a choques elétricos
Perante a recusa em cumprir a tarefa, o assassino de Naiara, Iván Pardo Pena, de 33 anos, terá agredido violentamente a sobrinha e submeteu-a a choques elétricos. Atirou-a também contra o chão várias vezes até que a menina perdeu os sentidos.
As autoridades policiais foram alertadas por duas sobrinhas do acusado, que encontraram a Naiara desmaiada numa banheira da casa onde ocorreu o crime.
A criança faleceu após o ataque violento e prolongado a que foi submetida, no Hospital Miguel Servet, em Zaragoza. O padrasto de Naira e a mãe dele são também suspeitos de maus-tratos à enteada.
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Todos os familiares e amigos próximos foram investigados por, alegadamente, terem sido coniventes com o assassino de Naiara, o próprio tio, e por não terem avisado as autoridades sobre os castigos físicos que duravam, alegadamente, há vários meses.
Mariela Benítez, mãe de Naira, não vivia com a filha. Trabalhava longe da localidade onde ocorreram os crimes e a menina passava, assim, a maior parte do tempo em casa do padrasto e da mãe deste, habitação frequentada também pelo tio.
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Iván Pardo foi detido preventivamente e confessou o crime, depois de ter afirmado que a criança tinha falecido na sequência de uma queda. A polícia está também a investigar a mãe e duas sobrinhas, de 12 e de 15 anos, por suspeitas de ligação ao crime.
O pai de Naiara não faz parte longa lista de suspeitos de maus-tratos e tem pedido ao tribunal que «faça justiça».
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