Um jovem assassinou a namorada numa loja por se recusar a casar com ele. A vítima, de 23 anos, foi apunhalada 17 vezes e faleceu no local. O crime teve lugar na cidade russa de Ufa e deixou a comunidade em choque.

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Segundo testemunhas, o homem, de 26 anos, dirigiu-se a casa da namorada para fazer o pedido de casamento. A jovem, que já tinha tentado terminar a relação, conseguiu fugir do companheiro e dirigiu-se a uma loja.

O jovem conseguiu alcançá-la e, com um ramo de flores na mão, pediu-a em casamento. A vítima não aceitou o pedido e entrou para um estabelecimento comercial.

Perante a recusa, assassinou a namorada com 17 facadas

«Ele começou aos gritos e a dizer que se não a podia ter para ele, ela não seria de mais ninguém», contou uma testemunha. O agressor, depois, entrou na loja e tirou uma faca do bolso dizendo que se iria suicidar.

Contudo, dirigiu-se à namorada e apunhalou-a 17 vezes, sem que esta conseguisse defender-se. «Ficámos todos em choque porque só percebemos que ela tinha sido apunhalada quando caiu ao chão ensanguentada.

«Pensámos que era uma discussão entre um jovem casal e que tudo se resolveria, por isso não nos aproximámos muito. Só quando vimos o sangue por todo o lado percebemos que era grave.

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«Nessa altura, ele pediu-nos para acabar com a vida dele e chamámos a Polícia», contou a proprietária da loja. O Comité de Investigação da Rússia avançou ainda que havia «várias queixas na Polícia» e que, «o caso estava a ser tratado a nível judicial».

O assassino, que tentou o suicídio depois do crime, foi encaminhado para um hospital da zona de Bashkortostán, mas não corre risco de vida.

Os pais da jovem lançaram um apelo nas redes sociais e pediram uma pena «exemplar» para o assassino da filha. «Estamos em choque e nunca recuperaremos desta perda tão violenta.

«Queremos que os tribunais sejam céleres e que o punam de forma exemplar», esperam os pais da jovem assassinada

«Ver o corpo da nossa filha sem vida, no chão de uma loja, como se de um animal se tratasse é demasiado duro. Queremos justiça e queremos que seja rápida.

«Queremos que os tribunais sejam céleres e que o punam de forma exemplar para que isto nunca mais aconteça a família nenhuma», escreveu o pai da vítima na sua página da rede social Facebook.

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