Atirador do massacre na Nova Zelândia envia carta da prisão

As autoridades da Nova Zelândia admitiram hoje que erraram ao permitir ao homem acusado da morte de 51 pessoas em duas mesquitas de Christchurch o envio de uma carta a partir da prisão.

Atirador do massacre na Nova Zelândia envia carta da prisão

As autoridades da Nova Zelândia admitiram hoje que erraram ao permitir ao homem acusado da morte de 51 pessoas em duas mesquitas de Christchurch o envio de uma carta a partir da prisão. A carta de seis páginas escrita por Brenton Tarrant foi, entretanto, publicada na internet através do site 4chan, conectado com movimentos supremacistas brancos.

A carta está a transformar-se num assunto considerado ‘sensível’ pelas forças policiais que referem que outros alegados assassinos, nos Estados Unidos ou na Noruega, estão a citar Tarrant como inspirador. A carta foi escrita a lápis num bloco de apontamentos e é dirigida a um indivíduo identificado como ‘Alan’, na Rússia.

Parte do texto é sobre o mês que Tarrant passou na Rússia em 2015 mas há uma parte em que se refere a um iminente «grande conflito», sem especificar.

Atirador esteve em Portugal

Brenton Tarrant é um dos dois atiradores que mataram a sangue 49 pessoas que se encontravam a orar em duas mesquitas em Chirstchurchna, na Nova Zelândia. O homem de 28 anos escreveu um manifesto, no qual explica o porquê de ter massacrado quase cinco de dezenas de pessoas a sangue frio.

Neste documento, organizado por vários capítulos, o suspeito conta que esteve de férias em Portugal e que viajou pela Europa. Nesta viagem, que ocorreu em 2017, Brenton garante que houve vários momentos que mudaram «radicalmente» a sua forma de ver o mundo e que o levaram a querer realizar o referido ataque. «O primeiro evento que provocou a mudança na minha cabeça foi o ataque em Estocolmo, no dia 7 de abril de 2017. Foi mais um ataque terrorista numa série de tantos outros que nunca mais acabam. Não podia mais ignorar os ataques. Atacaram o meu povo, a minha cultura, a minha fé e a minha alma», escreveu o suspeito no manifesto com cerca de 87 páginas, intitulado ‘A grande mudança: Rumo a uma nova sociedade’.

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