Aumenta o número de cadáveres doados à Faculdade de Medicina do Porto
A doação de cadáveres à Faculdade de Medicina do Porto cresceu significativamente nos últimos dois anos. De 156 doações, em 2016, passou para 428, em 2018.

Os dados são divulgados numa homenagem feita no cemitério de Agramonte, no Porto, que pretendeu relembrar o papel fundamental que a doação de cadáveres tem não só na investigação científica, mas também no ensino dos jovens médicos.
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«Este aumento do número de doações está diretamente relacionado com o acesso à informação sobre o processo e com uma maior abertura à temática por parte da população», afirmou a coordenadora da Unidade de Anatomia, da Faculdade de Medicina do Porto [FMUP].
«Somos todos parecidos, mas não somos todos iguais. Ensinar estudantes em pessoas reais e não em modelos é uma benesse enorme que só é possível graças ao ato de extremo altruísmo daqueles que optam por doar o seu corpo para investigação científica», sublinhou.
Esta sessão pretende, «acima de tudo, prestar homenagem não só àqueles que doaram, mas também aos doadores que estão vivos e às suas famílias, que são uma peça fundamental de todo este processo», acrescenta a catedrática da FMUP responsável pela implementação da iniciativa.
Dar o corpo à ciência
Ao contrário do que acontece com os órgãos, a intenção de entregar o corpo à ciência deve ser manifestada em vida, nos termos da legislação publicada em 1999.
A FMUP disponibiliza online um formulário que as pessoas podem preencher e enviar, manifestando a sua vontade de doar.
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Texto: Redação WIN com Lusa - Conteúdos Digitais
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