Beatriz Lebre encontrada desfigurada e com marcas das agressões mortais
Corpo de Beatriz Lebre encontrado no rio Tejo, a três quilómetros do local onde Rúben Couto o largou depois do crime. Marcas nos pulsos da vítima indiciam tentativa de ser defender.
Rosto de Beatriz Lebre, de 23 anos, estava desfigurado, fruto de agressões – na face e na cabeça – e do efeito de oito dias na água. O corpo foi encontrado na sexta-feira, 29 de maio, oito dias depois de lançada ao rio Tejo pelo assassino confesso, o colega de Faculdade Rúben Couto, dois anos mais velho. Os pulsos de Beatriz apresentavam hematomas, o que indicia tentativas de defender-se das bastonadas que lhe foram desferidas. O corpo foi levado pela corrente três quilómetros, desde o cais da Matinha, de onde foi atirado por Rúben, até ao terminal de contentores de Santa Apolónia, onde foi encontrado por um estivador.
LEIA DEPOIS
Polícia morto a tiro nos protestos pela morte de George Floyd [vídeo]
Bastão usado para matar Beatriz Lebre encontrado preso no lodo
O bastão com que Beatriz foi assassinada foi encontrado na sexta-feira. Estava preso no lodo, no local onde o corpo foi lançado pelo estudante de 25 anos. A arma será comparada com as lesões encontradas no cadáver de Beatriz, embora algumas possam ter sido originadas pelos oito dias em que esteve na água. A Polícia Judiciária deteve Rúben, que confessou o crime. Está indiciado por homicídio qualificado e profanação de cadáver.
LEIA AGORA
Covid-19: O que pode e não pode fazer-se a partir de 2.ª-feira nos espaços de lazer e de exercício
Siga a Impala no Instagram