Laura sofreu 13 abortos em dez anos mas técnica inovadora deu-lhe um bebé milagre

Laura sofreu 13 abortos ao longo de dez anos, mas finalmente conseguiu ser mãe. Bebé milagre nasceu com recurso a técnica inovadora que fortalece o útero.

Laura sofreu 13 abortos em dez anos mas técnica inovadora deu-lhe um bebé milagre

Laura Worsley, de 35 anos, sofreu aborto espontâneo 13 vezes durante dez anos. Só uma técnica inovadora lhe possibilitou o sonho tantas vezes desfeito de se tornar mãe. A descoberta consiste em fortalecer o útero ministrando-lhe esteróides. O nascimento da filha está a ser considerado milagre científico e os próprios médicos lhe chamam bebé milagre. As muitas das gestações de Laura duravam apenas algumas semanas, mas nunca perdeu a esperança. Queria realizar o sonho da maternidade ao lado do marido, Dave, de 48 anos.

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Bebé milagre prova que a síndrome do sangue viscoso já não é impedimento para a gravidez bem sucedida

Siobhan Quenby, médico cientista especializado em causas de aborto na Unidade de Pesquisa Biomédica do Hospital Universitário Coventry e Warwickshire (UHCW), no Reino Unido, convenceu Laura a aceitar experimentar a técnica inovadora. Quenby descobriu que Worsley tinha síndrome antifosfolipídica, também conhecida como síndrome do sangue viscoso, que provoca abortos recorrentes. A bebé milagre, porém, não foi a primeira fruto de gravidezes acompanhadas da nova técnica. Enquanto se submetia à experiência, Laura perdeu dois meninos, Leo, às 17 semanas de gestação, e Graceson, às 20 semanas. A placenta de Leo foi testada e os resultados mostraram que Laura sofria de um segundo problema, a Intervillositis Histiocítica Crónica (CHI), que leva o corpo a rejeitar a gravidez.

Tratamento com esteróides

Laura Worsley tomou esteróides para fortalecer o revestimento do útero e concebeu a bebé milagre de forma à 14.ª gravidez. Tomou medicamentos para interromper a coagulação do sangue e entrou em trabalho de parto a meio da 30.ª semana de gravidez. Os cirurgiões realizaram uma cesariana de emergência e o Ivy nasceu prematuramente, pesando apenas 771 gramas. Ivy foi colocada numa incubadora neonatal, sob tratamento intensivo, e depois de 11 semanas estava suficientemente forte para ser levada para casa.

Laura agradece, 9 meses depois de ter sido mãe de Ivy

«Mesmo agora, nove meses depois, mal consigo acreditar que ela é realmente minha», confessa Laura Worsley. «Não posso deixar de agradecer à às equipas da maternidade do Hospital Universitário. Ajudaram-me a ter a bebé com que sempre sonhei. É tão importante poder fazer a diferença e dar esperança a pessoas que passam pelo que sempre passei.» de facto, o caso de Laura está a beneficiar outras pessoas. «Quero dar aos outros a esperança e a força para continuarem, mesmo quando as coisas parecem impossíveis. Esta é a minha história e sei que não estou sozinha. Nunca deixem de acreditar!»

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