Bebé sem rosto espera por exame há quatro meses
Rodrigo, o bebé sem rosto, espera há quatro meses por ressonância magnética e TAC para avaliar hidrocefalia.Os exames e a cirurgia remoção de líquido no cérebro são de alto risco, mas necessários.
Há cerca de quatro meses que os pais de Rodrigo, o bebé sem rosto, esperam marcação de ressonância magnética e de tomografia axial computadorizada (TAC) no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. «Para o Rodrigo poder fazer os exames é obrigatória vaga nos cuidados intensivos. Vai levar anestesia e não sabemos como vai reagir. Devido à pandemia, arranjar vaga para os exames e nos Cuidados tem sido muito difícil», diz Marlene Simão, mãe do bebé, citada pelo CM esta quinta-feira, 23 de julho.
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Bebé sem rosto ameaçado por hidrocefalia
Os exames são fulcrais para que que o bebé sem rosto possa ser operado a uma hidrocefalia (acumulação de líquido no crânio). Rodrigo está a ser medicado, mas só uma intervenção cirúrgica – de risco – pode afastar a ameaça à saúde da riança. O bebé está a fazer agora dez meses de vida e é seguido nos hospitais São Bernardo, em Setúbal, onde nasceu, e Estefânia, em Lisboa. As duas equipas médicas irão decidir, em conjunto e com base nos exames que Rodrigo aguarda por fazer há cerca de quatro meses, se podem submeter Rodrigo a uma operação. «A última consulta foi marcada de um dia para o outro porque surgiu uma vaga», diz Marlene, ao mesmo jornal.
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Rodrigo já pesa mais de 8 quilos e «só quer comer, dormir e brincar»
A situação clínica de Rodrigo é estável, apesar da cada vez mais urgente necessidade de ser submetido à extração do líquido encefálico. «Ele está ótimo. Já pesa 8,5 quilos. Só quer comer, dormir e brincar. Surpreende a cada dia», descreve a mãe do bebé sem rosto. Na quarta-feira, 22 de julho, Marta Temido foi ouvida na Comissão da Saúde sobre a situaão de Rodrigo e assumiu quota-parte nas responsabilidades sobre a criança. O caso «responsabiliza todos», assumiu a ministra da Saúde. «Nenhum de nós está isento porque feriu-nos naquilo que é de mais profundo, naquilo que são as nossas convicções, a nossa confiança, naquilo que é o funcionamento normal da qualidade de determinados atos.»
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