Bode que matou octogenária volta a atacar e deixa população aterrorizada
“Ia a passar no caminho e ele veio direito a mim e levantou as patas, ficando mais alto do que eu, a fazer peito. O que me valeu foi o guarda-chuva que levava e dei-lhe com ele na boca”, recorda a vítima.
As circunstâncias em que morreu Maria Rosa, de 80 anos, após ser atacada por um bode em Pego, Abrantes, estão a ser investigadas pelo Ministério Público. Não obstante, duas semanas após a morte da mulher, o animal continua na zona e voltou a atacar; desta feita a vítima foi um morador que se conseguiu proteger com um guarda-chuva.
“Ia a passar no caminho e ele veio direito a mim e levantou as patas, ficando mais alto do que eu, a fazer peito. O que me valeu foi o guarda-chuva que levava e dei-lhe com ele na boca. Mesmo assim ele foi atrás”, conta Joaquim Serrano, de 57 anos, ao Correio da Manhã. Apesar do susto, conseguiu pegar na corda que o animal arrastava e prendê-lo. Garante que o bode tem perto de um metro e deve pesar cerca de 40 quilos.
«Teve uma morte horrível, ficou toda partida»
Antes da morte de Maria Rosa, nos últimos dias de agosto, o bode já a tinha atacado, embora sem consequências tão graves. “A minha tia ia buscar caruma para colocar figos a secar quando foi atacada”, recorda Maria de Fátima Moedas, sobrinha da vítima mortal. “Teve um morte horrível. Sofreu muito e ficou toda partida”, lembra.
A população ficou em choque e tem medo de andar na rua. A dona do bode, Hermínia Lucas, de 77 anos, admite que “só queria que o animal desaparecesse”. Desde o ataque fatal, que vitimou a amiga Maria Rosa, diz ter recorrido a calmantes e passa “muitas noites sem dormir”. Os proprietários são fiéis depositários do bode e aguardam uma decisão da justiça.
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