ABSURDO! O movimento que se diz pró vida, mas são pró estupro e pró pedofilia, tentaram invadir o hospital onde a menina de 10 anos q engravidou após ter sido estuprada pelo tio está internada. A justiça autorizou o interrompimento da gravidez, que é um direito! #GravidaAos10Mata pic.twitter.com/Lm3cY6g58c
— Instituto Marielle Franco (@inst_marielle) August 16, 2020
Brasil. Menina de dez anos violada pelo tio pressionada a não abortar
A menina, que vive com a avó, foi violada durante quatro anos pelo tio. O caso foi conhecido no início deste mês. O tio, de 33 anos, está indiciado pelos crimes de ameaça e violação, mas está em fuga desde que o caso se tornou público.
Uma menina de 10 anos, natural do Espírito Santo, Brasil, que engravidou após ter sido violada pelo tio, chegou este domingo à unidade hospital para abortar, já com o aval da Justiça do Estado de origem, mas à chegada tinha uma multidão de grupos a favor e contrários ao aborto.
Como? A militante de extrema-direita Sara Winter brasileira divulgou o nome de uma menina de dez anos e a morada do hospital onde a criança irá interromper a gravidez. O caso está a ser investigado pela procuradoria brasileira.
A menina, que vive com a avó, foi violada durante quatro anos pelo tio. O caso foi conhecido no início deste mês. O tio, de 33 anos, está indiciado pelos crimes de ameaça e violação, mas está em fuga desde que o caso se tornou público.
Um juiz da Vara da Infância e da Juventude de São Mateus deu autorização para a realização do aborto e a criança deu entrada no Hospital Universitário Cassiano António Moraes, em Vitória, mas o hospital recusou dar seguimento ao processo, alegando que “a idade gestacional não está amparada na legislação vigente”.
A Folha de São Paulo noticia que a menina desenvolveu diabetes gestacional e corre perigo de vida, um risco que se pode agravar caso a gravidez continue, já que existe a possibilidade de a criança desenvolver pressão arterial elevada e fissuras no útero.
Após a recusa, a avó e a criança deslocaram-se a Recife, onde a criança está agora internada proceder à interrupção da gravidez.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pessoas a hostilizar o médico responsável pelo procedimento e a vítima na tentativa de impedir o aborto induzido.
Siga a Impala no Instagram