Brasil: 132 detidos em megaoperação contra a pedofilia
Polícia brasileira prendeu 132 suspeitos em megaoperação contra a pedofilia. Alguns detidos foram apanhados em flagrante e são reincidentes.
Polícia brasileira prendeu 132 suspeitos em megaoperação contra a pedofilia. Alguns detidos foram apanhados em flagrante e são reincidentes.
As autoridades policiais analisaram um milhão de arquivos, numa operação denominada Luz na Infância, levada a cabo em apenas dois meses.
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Agentes de 24 estados terminaram hoje a investigação contra a pornografia infantil na Internet. Até o início da tarde de 17 de maio, foram emitidos 579 mandados de busca de apreensão.
A ação integra a segunda fase da operação Luz da Infância, coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. De acordo com o diretor de Inteligência da Senasp, Carlos Afonso Coelho, «foram investigados um milhão de arquivos para chegar aos alvos e desencadear as operações».
Primeira ação para desmantelar a rede de pedofilia decorreu ao longo de 6 meses
Segundo o mesmo responsável, a primeira etapa da operação Luz na Infância levou decorreu num período de seis meses. Já a segunda, para identificação dos supeitos, começou há dois meses e terminou agora, com a detenção de mais de uma centena de pessoas.
O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética, Alessandro Barreto afirmou, em conferência de imprensa, referiu que inicialmente foram expedidos mandados de busca e apreensão, mas as equipas poderiam prender em flagrante pessoas que estivessem operando conteúdo de pornografia infantil.
Em alguns Estados do Brasil, foram encontrados entre 50 mil e 80 mil arquivos. «Todos os dias são produzidos novos e novos conteúdos na internet. »
O «problema é o uso contínuo de tecnologias para disseminar esse tipo de conteúdo». É «uma luta que teremos de manter e amplificar cada vez mais», afirmou Raul Jungmann, ministro extraordinário da Segurança Pública.
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O ministro aproveitou também para falar sobre o Sistema Único de Segurança Pública, aprovado pelo Senado brasileiro, na esta semana, com o objetivo de integrar os órgãos de segurança pública, como as polícias federal e estaduais, as secretarias de segurança e as guardas municipais, para atuarem de forma conjunta.
«Isto representa um avanço na integração entre as polícias, ação e inteligência», afirmou Jungmann.
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