Ao longo de oito meses, um burlão forjou o currículo e apresentou-se como familiar de António Costa, primeiro-ministro. Tentou desta forma conseguir emprego em empresas públicas e privadas e igualmente na Câmara Municipal de Matosinhos.

Usou também o nome do ex-ministro da Economia Manuel Caldeira Cabral. O arguido está acusado de dois crimes de falsidade informática e um de burla qualificada na forma tentada, ocorridos entre julho 2017 e março 2018.

Falso ministro apresentou burlão como familiar de António Costa

No processo dá-se conta de que “o suspeito, ou alguém a seu mando”, “fez-se passar pelo ministro da Economia” ao telefone, tendo conseguido “estabelecer contactos com altos decisores das entidades em que pretendia emprego”. Nesse momento, o falso ministro “apresentou o arguido como familiar de António Costa”.

O suspeito “usou contas de correio eletrónico como se fosse, também, Manuel Caldeira Cabral”. De acordo com a Acusação, “iria obter um lucro superior a 5.100 euros”. O burlão terá sido “denunciado às autoridades pela autarca de Matosinhos”, Luísa Maria Neves Salgueiro.

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