Companhia aérea perde gata e passageiro ameaça com greve de fome
Pedro Medeiros partiu de Lisboa com as gatas, em companhias diferentes, mas só uma chegou. O homem ameaça fazer greve de fome.
Pedro Medeiros regressou a Ponta Delgada, a sua terra natal, depois de vários anos a viver em Lisboa. Apanhou um voo numa companhia de baixo custo, que não fazia transporte de animais, e por isso decidiu enviar as suas gatas num voo da SATA. No entanto, apenas um dos animais chegou ao destino.
«Encontraram a caixa fechada, sem a gata», afirma Pedro Medeiros, em declarações à TVI.
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Dono do animal ameaça ir até às últimas consequências
O homem afirma ter deixado a gata, Ayhuasca, de seis anos, no terminal de carga pelas 16h00, na quinta-feira, 1 de agosto. No entanto, a SATA afirma que a gata não chegou a embarcar. «Temos provas e testemunhas. Portanto, a gata desaparece entre o terminal e a porta de embarque», garante um representante da companhia.
Depois de Pedro Medeiros insistir, a empresa dos aeroportos de Portugal solicitou à companhia aérea informações sobre o sucedido, assim como a descrição da gata para que os trabalhadores a possam identificar. «Por sua parte, a companhia aérea organizou uma equipa que realiza buscas no local», acrescenta a ANA.
O dono do animal garante que não há uma equipa de buscas. «A equipa de buscas basicamente fui eu e um membro da SATA, que foi dar uma volta comigo. Essa informação é incorreta». Ainda sem qualquer novidade sobre o paradeiro da gata, Pedro Medeiros ameaça ir até às últimas consequências, para que alguém se responsabilize pelo que aconteceu.
«São as minhas filhas»
Pedro ameaça fazer greve de fome, caso ninguém se responsabilize pelo sucedido. «São as minhas filhas, as minhas meninas», desabafa. Quantos às medidas que já tomou, conta:
«Fiz uma reclamação nessa noite, tive que apresentar queixa-crime contra a SATA no dia seguinte, obtive resposta do departamento da ANA e ninguém tinha conhecimento de nada. Já falei com o responsável do aeroporto, a SATA arranjou uma declaração que me permitiu dar uma volta pelo aeroporto», revela Pedro Medeiros, que tem procurado pelo seu animal. «Tive conhecimento que na sexta-feira, alguns polícias tiveram a dar uma volta no aeroporto, mas fora isso, sei que as providências tomadas foram nenhumas.»
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