O peso de 11 anos de remorsos levou um homem de 56 anos a confessar ter matado o amigo, em Famalicão. O arguido explicou às autoridades que cometeu o crime com uma arma que este lhe queria vender e que enterraou o corpo num pinhal, em Landim, Famalicão. Em 2018, veio do estrangeiro para confessar o homicídio e onde escondeu o corpo à Polícia Judiciária. Vai responder por «homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida», acusado pelo Ministério Público.

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Disparou «contra as costas» do amigo num pinhal de Seide, Famalicão

Indiciado de, em «2006 ou 2007», «num pinhal junto à entrada de Seide para a A7», ter disparado «contra as costas» da vítima, João Paulo Azevedo, de 36 anos. João Paulo, toxicodependente amigo do assassino confesso, estava a vender-lhe uma caçadeira. Ter-se-ão deslocado àquele pinhal para «experimentar a arma». O arguido disparou quando amigo estava «a menos de seis metros» de distância. Apercebendo-se de que a vítima estava morta, o arguido «enterrou-o». O cadáver só foi recuperado após a confissão, 11 anos depois do crime.

Imagem ilustrativa | Unsplash

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