Confirmada condenação da Johnson & Johnson no caso dos implantes vaginais

Um tribunal de recurso da Califórnia confirmou esta terça-feira a condenação da farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson (J&J), que terá de pagar 302 milhões de dólares ao Estado por comercializar, de forma enganadora, implantes vaginais.

Confirmada condenação da Johnson & Johnson no caso dos implantes vaginais

Um tribunal de recurso da Califórnia confirmou esta terça-feira a condenação da farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson (J&J), que terá de pagar 302 milhões de dólares ao Estado por comercializar, de forma enganadora, implantes vaginais.

A Johnson & Johnson tinha apelado em 2020 da condenação do Tribunal Superior a multas no valor de 344 milhões de dólares (cerca de 317 milhões de euros) contra a Ethicon, subsidiária da gigante farmacêutica. Agora, o tribunal de recurso confirmou a pena em primeira instância, mas reduziu o valor em 42 milhões de dólares para 302 milhões de dólares (cerca de 278 milhões de euros).

Para esta instância judicial, confirmaram-se as evidências de que a Ethicon conscientemente enganou médicos e pacientes sobre os riscos que os seus produtos representavam, segundo noticiou o San Francisco Chronicle. Um porta-voz da Johnson & Johnson confirmou ao mesmo jornal que a empresa vai recorreu para o Supremo Tribunal estatal.

Honda investe 58 mil milhões de euros para desenvolver carros elétricos

A construtora automóvel japonesa Honda anunciou hoje um investimento de oito triliões de ienes (cerca de 58,66 mil milhões de euros) na próxima década para desenvolver veículos elétricos, planeando lançar 30 modelos até 2030 (…continue a ler aqui)

Estes produtos são sintéticos e implantados cirurgicamente na vagina de mulheres cujos órgãos pélvicos cederam ou sofrem de incontinência urinária de esforço ou tossir, espirrar ou levantar objetos pesados.

Muitas mulheres processaram a empresa com sede em Nova Jersey, alegando que o implante causava dor intensa, sangramento, infeções, desconforto durante a relação sexual e a necessidade de cirurgia para a remoção. Estima-se que a condição afete entre 03% a 17% das mulheres e às vezes torne-se grave em mulheres com mais de 70 anos.

A Johnson & Johnson, a maior fabricante mundial de produtos de saúde, está a contestar outras ações judiciais sobre efeitos colaterais de medicamentos, o seu papel na epidemia de opiáceos nos EUA e alegações de que o seu talco para bebés causou cancro em algumas crianças.

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