Corpo do pequeno Gabriel Cruz já está em câmara ardente
Já começaram as cerimónias fúnebres pelo pequeno Gabriel
O corpo de Gabriel Cruz já chegou a Almería para as cerimónias fúnebres. Os restos mortais foram ontem encontrados na bagageira do carro da madrasta, Ana Julia. Hoje, dia 12, pelas primeiras horas da tarde, o corpo chegou a Almería, onde está em câmara ardente.
Veja o vídeo da Presidente da Junta a prestar condolências aos pais.
La presidenta de la Junta, @susanadiaz, visita la capilla ardiente de Gabriel Cruz en #Almería para dar el pésame a su familia pic.twitter.com/jUQMjuQ7DM
— Junta de Andalucía (@AndaluciaJunta) 12 de março de 2018
Hoje, a mãe, Patrícia Ramírez, pediu que não se falasse mais na assassina, e que não se espalhassem mensagens de ódio.
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Gabriel Cruz desapareceu no dia 27 de fevereiro e usava calças pretas com riscas laterais brancas, uma camisola branca e um casaco vermelho com capuz quando foi visto pela última vez.
O menino de oito anos estava em casa da avó Carmen, em Las Hortichuelas, em Espanha. Filho de pais separados, era habitual passar dias em casa da avó. Nessa manhã, brincou em casa dos primos. No dia seguinte era feriado e não tinha aulas.
No dia 27 de fevereiro, foi a casa da avó, onde almoçou, e voltou para junto dos primos, para mais uma tarde de brincadeira. A avó ficou a vê-lo à porta enquanto Gabriel percorreu cerca de 80 metros. Até casa dos primos faltariam uns 20, mas o menino nunca lá voltou.
A família só deu por falta do menino por volta das 18h00, uma vez que a avó estava ciente que o neto se encontrava em casa dos primos, e vice versa. O alerta às autoridades foi dado pelas 20h00.
Só três dias depois houve o primeiro desenvolvimento. Diego FA, que tinha uma ordem de afastamento da mãe de Gabriel – depois de uma acusação de assédio –, foi detido. O Ministério do Interior anunciou a detenção desse mesmo homem, mas não confirmou ligação ao desaparecimento do menino de 8 anos.
Os pais de Gabriel estão separados. Tanto Patricia Ramírez como o pai, Ángel Cruz disseram ao El País que Gabriel «não é uma criança que faz coisas loucas e é muito obediente».
No dia seguinte, durante as operações de busca, foi o próprio pai do menino, e a namorada deste, que encontraram uma camisola interior branca que se veio a provar ter ADN de Gabriel. A peça de roupa foi encontrada a cerca de 3,5 quilómetros de distância do local onde Gabriel desapareceu.
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