Covid-19: Como diminuir o contágio às refeições [vídeo]
Simulação mostra como a ventilação é fundamental para diminuir a possibilidade de um indivíduo com covid-19 assintomático contaminar os outros convidados à mesa de refeições.
Uma simulação feita pela empresa japonesa Hexagon Manufacturing Intelligence – especializada em construções industriais – mostra a importância de manter a ventilação adequada durante um encontro com familiares ou amigos para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, em tempos de pandemia da covid-19.
A cena representa um jantar entre seis pessoas numa típica sala das residências inglesas, com espaço entre 4,9 metros de comprimento por 3,7 metros de largura, com sistema de aquecimento. Um dos indivíduos, representado na cor vermelha, está pelo Sars-CoV-2. Porém não tem os sintomas característicos da doença. Ao conversar com os demais, que estão sem máscaras, as gotículas contaminadas pelo vírus espalham-se no ambiente.
Partículas do vírus da covid-19 dispersam quando a ventilação é eficaz
O calor faz com que as partículas subam, mas, se portas e janelas do espaço estiverem fechadas, não têm por onde escapar e voltam a descer, circulando no ar da sala até caírem no chão. Todavia, havendo ampla ventilação, as partículas dispersam-se rapidamente, sem alcançar as outras pessoas.
“Uma boa ventilação é fundamental. Basta garantir que o máximo possível de janelas e portas estejam abertas para ajudar o ar a circular e as partículas a não se acumularem”, afirma Keith Perrin, um dos criadores do modelo, em entrevista ao jornal Daily Mail. A simulação foi apresentada para consciencializar a população britânica sobre os riscos de receber pessoas fora do agregado familiar em casa durante as festas Natal e de fim de ano.
Especialistas e DGS aconselham ao uso de máscara
Em Portugal, vários especialistas e a própria DGS têm alertado que as confraternizações de fim de ano devem ser restritas ao núcleo familiar. Se a opção, no entanto, for a de expandir o grupo, a recomendação é a de que o encontro aconteça num espaço aberto e que os convidados mantenham o uso de máscaras e o distanciamento de, no mínimo, um metro entre si.
Pacientes de covid-19 sem histórico de doenças mentais desenvolvem psicose grave
Hisam Goueli – psiquiatra norte-americano citado no New York Times – percebeu de imediato que a paciente que o consultou no hospital psiquiátrico de Long Island, neste verão, era fora do comum. A mulher, uma fisioterapeuta de 42 anos mãe de quatro filhos, nunca teve sintomas psiquiátricos ou qualquer histórico de doença mental. O único dado no registo clínico da paciente era o de que na primavera tinha sido infetada pelo novo coronavírus e que contraíra covid-19.
Contudo, lá estava ela, sentada no seu consultório, a soluçar. Via continuamente os filhos, com idades desde os 2 aos dez anos, serem barbaramente assassinados e que os planos para as mortes macabras tinham sido desenhados por ela mesma. “Era como se ela estivesse a assistir a um filme, como o Kill Bill”, descreve o psiquiatra Goueli. [… continue a ler aqui]
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