Loli Ruipérez, diretora há 15 anos no Hospital de Txagorritxu, em Vitoria-Gasteiz, em Espanha, foi uma das primeiras infectadas pelo coronavírus e a contrair a covid-19 no trabalho e estava internada há duas semanas. A diretora já não respira com ajuda de aparelhos e é uma das pessoas que contraria a estatística média dos últimos cinco dias de 800 mortes a cada 24 horas. Para os profissionais de Saúde de Espanha, esta é uma vitória, já que há muitos colegas contraem o coronavírus sem saberem, já que os testes que lhes fazem são imprecisos.

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Aplausos depois de recuperar da covid-19

Ao sair Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), os colegas prepararam uma calorosa a Loli, que pôde, finalmente, falar com as filhas. «Estou muito fraca, depois de 15 dias nos Cuidados intensivos. Sinto-me muito cansada e com poucas forças. Estou muito feliz por ter saído da UCI, mas também muito assustada. Isto é assustador. As coisas foram tão rápidas que só quando acordei é que percebi que tinha sobrevivido»,confessou. Ao recordar a experiência, a diretora emocionou-se. E ao ser aplaudida, ainda mais. «Fiquei surpresa com as demonstrações de carinho. Fiquei impressionada.»

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