Covid-19: Variante lambda demonstra resistência às vacinas
“Os dados mostram, pela primeira vez, que as mutações presentes na proteína spike da variante lambda têm capacidade para escapar aos anticorpos neutralizantes conseguidos com as vacinas”.
A lambda, uma nova variante do SARS-CoV-2, gera forte preocupação entre cientistas fruto do conjunto “atípico” de mutações. Detetada pela primeira vez no Peru, já se encontra em 30 países, incluído o Reino Unido – que anunciou ontem o levantamento de todas as medidas restritivas. Por essa razão, e dada a expansão na América Latina, foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a sétima variante de interesse.
De acordo com a OMS, a lambda foi responsável por 82% dos novos casos de covid-19 em maio e junho no Peru — país com a maior taxa mundial de mortalidade pela doença. No vizinho Chile, esta já é responsável por quase um terço dos novos casos. Até ao momento, os especialistas não têm dados suficientemente esclarecedores que permitam perceber o grau de transmissibilidade desta variante.
Por outro lado, investigadores da Universidade do Chile dão conta de que “os dados mostram, pela primeira vez, que as mutações presentes na proteína spike da variante lambda têm capacidade para escapar aos anticorpos neutralizantes conseguidos com as vacinas“. Já nesta segunda-feira, as autoridades de saúde da Malásia alertaram que parece mais infecciosa do que a variante delta, alertando que o Peru, onde já é dominante, tem sido dos países onde a covid-19 representa uma maior taxa de mortalidade.
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