Cristina Alves acorda do coma após 23 dias ao ter contato com filho

Cristina Alves, de 28, anos sofre de epilepsia crónica e o contato com o bebé pode ter tido influência direta na saída do coma. O caso será objeto de estudo.

Cristina Alves acorda do coma após 23 dias ao ter contato com filho

Ao dar à luz em Fortaleza, Cristina Alves, de 28 anos, entrou em coma logo após o parto. Durante 23 dias, não reagiu qualquer resposta a estímulos sensoriais ou auditivos. Mas 23 dias depois, tudo mudou. Quando a equipa médica decidiu colocar mãe e filho em contato físico, a jovem mãe acordou do coma, revela esta semana a revista Veja.

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Cristina Alves sofre de epilepsia crónica desde os 7 anos. Diagnosticada na infância, toma medicamentos para controlar a doença. Quando descobriu a terceira gravidez não planeada, foi aconselhada a interromper parcialmente a medicações. O receio era o de que podesse provocar malformações no feto. Passou a usar tomar apenas um dos medicamentos e, por consequência, passou a ter requentes crises convulsivas em plena gravidez. «As mais fracas duravam cinco a dez segundos e as mais fortes chegavam a ter uma hora», testemunha.

Cristina Alves entrou em coma no parto, após violentíssima convulsão

Durante o parto, Cristina Alves sofreu nova e fortíssima convulsão, tendo entrado em coma. O bebé nasceu por cesariana com 37 semanas de estação. Victor Hugo nasceu com 2,1 kg e foi de imediato transferido para a unidade de cuidados intensivos neonatais. A mãe não chegou sequer a ver o filho.

O bebé esteve sob cuidados intensivos e foi depois transferido para a unidade semi-intensiva. Cristina permanecia em coma, nos cuidados intensivos. Mãe e filho estiveram separados 23 dias até ao momento em que os médicos resolveram deitar a criança no colo da mãe, pela importância, principalmente nos prematuros, que tem para os bebés o contacto de pele com a mãe. «Perguntámos a um infectologista se havia risco para o bebé.» Com a resposta negativa, veio a decisão de, finalmente, juntar mãe e filho. «Sabendo que não haveria riscos nem para ela nem para o bebé, decidimos levar Victor Hugo até à mãe.»

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Cristina Alves continuava imóvel no leito até que uma enfermeira lhe colocou o bebé no peito. A enfermeira «pegou nos braços de Cristina e abraçou o bebé, como se o estivesse a acolher», contam um dos médicos que acompanhou o caso. «A reação de Cristina surpreendeu toda a equipa. Os batimentos cardíacos dela aceleraram e chorou, como se estivesse a tentar agradecer o que estava a acontecer.» Mais impressionante, de acordo com a enfermeira, «foi ver leite brotar espontaneamente do seio de Cristina sem que tivesse sequer havido estimulação, sendo que o parto tinha sido 23 dias antes.» Vários investigadores querem agora levar o caso para estudo, explorando a importância que o contacto de pele com pele tem nos pacientes em coma.

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