Os pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, criaram uma fundação, pouco tempo depois do desaparecimento da filha, para financiar buscas. No total, já recolheram 910 mil euros.

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Segundo o jornal britânico ‘Mirror’, o montante provém de donativos feitos nos últimos anos e dos lucros obtidos com a venda do livro ‘Find Madeleine – Leaving No Stone Unturned’. Só em 2018, a obra rendeu 100 mil euros que foram para os cofres da fundação.

Governo britânico concede mais dinheiro para investigar ‘caso Maddie’

A investigação da polícia britânica ao desaparecimento de Madeleine McCann recebeu no ano passado, em 2018, financiamento adicional.

Questionados pela Lusa, nem a polícia nem o Ministério do Interior deram detalhes do montante ou o período que vai cobrir este valor.

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O último financiamento recebido para esta investigação aconteceu em 2017 e elevou-se a 154 mil libras (175 mil euros). Este valor abrangeu seis meses de investigação, que terminaram no final de Março.

A propósito do 10.º aniversário do desaparecimento, a polícia afirmou estar a seguir algumas «linhas de investigação cruciais», sem revelar mais detalhes.

A Operação Grange foi aberta em 2011 para rever toda a informação disponível e, no ano seguinte, evoluiu para um inquérito formal. Dos 29 detectives que inicialmente envolveu, actualmente restam apenas quatro dedicados ao caso.

Ao todo, terão sido analisados mais de 40.000 documentos, muitos dos quais tiveram de ser traduzidos de português para inglês. Foram recolhidos 1338 depoimentos e 1027 objectos, determinadas 7154 diligências e identificadas 560 linhas de investigação. Mais de 30 cartas rogatórias internacionais foram enviadas.

A polícia britânica afirma ter investigado mais de 60 ‘pessoas com interesse’, considerado um total de 650 criminosos sexuais. Também foram averiguados testemunhos de 8685 potenciais avistamentos de Madeleine em todo o mundo.

Recorde que Maddie McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.

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Texto: Redação WIN com Lusa - Conteúdos Digitais

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