Diocese de Setúbal disponibiliza ajuda financeira para populações afetadas pelos fogos

A Diocese de Setúbal vai disponibilizar 35 mil euros para ajudar as populações que foram afetadas pelos incêndios em Portugal, referindo que está disponível para receber contributos de outras paróquias e organizações diocesanas.

Diocese de Setúbal disponibiliza ajuda financeira para populações afetadas pelos fogos

A Diocese de Setúbal vai disponibilizar 35 mil euros para ajudar as populações que foram afetadas pelos incêndios em Portugal, referindo que está disponível para receber contributos de outras paróquias e organizações diocesanas, anunciou hoje a instituição.

“A Cáritas Diocesana de Setúbal porá à disposição uma verba de 25 mil euros, a enviar para a Cáritas Portuguesa, que fará chegar às Cáritas das Dioceses mais afetadas. A Diocese de Setúbal contribuirá também, dos seus fundos, com 10 mil euros para a mesma finalidade”, refere em comunicado.

A Diocese de Setúbal explica ainda que as paróquias e organizações diocesanas que desejarem contribuir para esta ajuda podem fazê-lo enviando os seus contributos, que vão ser depois entregues.

“D. José Ornelas, o nosso Bispo, tem acompanhado com amizade e solidariedade todos estes dramas, pedindo igualmente a oração das nossas comunidades por aqueles que partiram e pelos seus familiares e promovendo, na medida das nossas possibilidades, o apoio concreto aos que sofrem tão grandes perdas”, frisa.

A Diocese acrescenta que a ajuda para as vítimas dos incêndios de Pedrógão ascendeu a mais de 85 mil euros, tendo este montante sido entregue à Cáritas Portuguesa.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 42 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

O Governo decretou três dias de luto nacional, entre terça-feira e quinta-feira.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

 

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