Lucy Humphrey, de 44 anos, foi diagnosticada com lúpus e insuficiência renal. Num dos passeios para desanuviar que fazia com frequência numa praia de Barry, no País de Gales, com os dois cães, aconteceu o inesperado.

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Indie, um dos seus dois dobermann, não parava de saltar em direção a Katie James, de 40 anos, sentada nas proximidades. Ambas as mulheres puxaram conversa e a dona pediu desculpas pelo comportamento agitado do cão. Depois deste encontro, no entanto, tudo mudou. Mal sabiam que entre elas havia uma combinação raríssima, que acontece num em cada 22 milhões de dadores compatíveis.

Durante a conversa, Lucy disse estar a esperar por um transplante de rim que lhe salvaria a vida. Katie acabara de inscrever-se num banco de dadores e daí ao ‘milagre’ foi um instante. “Convidei-a para o nosso churrasco”, conta Lucy. Trocaram números de telefone e decidiram fazer um teste de compatibilidade. O resultado foi animador. Katie era a “combinação perfeita” para Lucy.

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“Um cirurgião disse-nos que a chance de compatibilidade é de 1 em 22 milhões. Era com este ‘milagre’ que sonhava, pois tenho lúpus”, conta Lucy. Daí para frente foi tudo muito rápido e a cirurgia foi realizada com sucesso. “Estivemos juntas no domingo. Na segunda-feira de manhã retiraram o rim à Lucy e transplantaram-lhe o meu”, recorda Katie. Foi “a melhor coisa que alguém fez por mim na vida”, congratula-se.

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