Doença do pombo faz vítimas mortais em São Paulo
Pacientes contraíram doença do pombo, altamente resistente, estiveram internados quatro meses com dores de cabeça intensas e persistentes.
Dois homens, 43 e de 56 anos morreram no último mês, em Santos, litoral de São Paulo, vítimas de criptococose, conhecida como doença do pombo. As autoridades informaram que os atuais protocolos de saúde não obrigam a notificação dos casos, mas que realiza ações de prevenção. O empresário José Wilson de Souza morreu em 18 de julho, enquanto a morte do cinegrafista Mauro Sérgio Gil Senhorães ocorreu cinco dias depois. Ambos estavam internados há quatro meses em hospitais diferentes. Antes disso, tinham vida ativa e eram sadios, segundo familiares a quem os médicos informaram sobre a doença.
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Doença do pombo: o que é e quais são as suas causas
Conhecida por doença do pombo, a criptococose é uma doença classificada como micose sistémica. É provocada por fungos do género cryptococcus e que, dependendo do caso, pode matar. O principal ‘terreno’ onde o fungo se desenvolve é a matéria orgânica morta presente no solo, em frutos secos, cereais e em árvores. O fungo causador da doença também é encontrado nas fezes de aves, principalmente na dos pombos.
Que sintomas devem deixar-nos em alerta
As manifestações clínicas dependem do estado imunológico de cada indivíduo e do subtipo do fungo em questão. O surgimento de sinais e sintomas da doença do pombo ocorre entre três semanas a três meses antes da internação hospitalar. Individualmente, os sintomas podem variar de dois dias a mais de 18 meses. Na forma sistémica, a criptococose apresenta frequentemente a meningite subaguda ou crónica, caracterizada por febre, fraqueza, dores no peito, dores de cabeça, náuseas, vómitos, alterações de visão e lesões avermelhadas com secreção amarelada no centro (semelhante a acne), entre outros.
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