Dois jornalistas assassinados no México em menos de uma semana
Um jornalista mexicano foi assassinado no estado de Guerrero, sul do México, três dias depois de outro repórter ter sido encontrado morto no centro do país, anunciaram as autoridades.

Um jornalista mexicano foi assassinado no estado de Guerrero, sul do México, três dias depois de outro repórter ter sido encontrado morto no centro do país, anunciaram as autoridades. A morte de Edgar Alberto Nava, diretor do jornal La Verdad de Zihuatanejo, eleva para oito o número de jornalistas assassinados desde o início do ano naquele país centro-americano, um dos mais perigosos para o exercício da profissão.
«De acordo com os primeiros elementos da investigação, a vítima foi baleada com uma arma de 9 mm», indicou o Ministério Público.
Oito jornalistas assassinados deste o início do ano
Na terça-feira, outro jornalista mexicano, Rogelio Barragán foi encontrado morto e com sinais de tortura dentro de um veículo, no estado de Morelos, no centro do México. O corpo apareceu dentro de um automóvel abandonado em Zacatepec, a sul da capital mexicana, depois de o jornalista ter sido sequestrado um dia antes.
Em comunicado, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos do México (CNDH) lamentou o homicídio do jornalista e exigiu à procuradoria estadual uma «investigação exaustiva».
Segundo o último balanço, já são pelo menos 12 os jornalistas mexicanos assassinados desde o início da presidência de Andrés Manuel López Obrador, a 10 de dezembro, e 8 desde o início do ano. De acordo com a organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o México é o país mais mortal para jornalistas em 2019.
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