Dominatrix portuguesa que liderava ‘covil do amor’ no Reino Unido será deportada

A dominatrix portuguesa Fabiana de Sousa, de 42 anos, e o marido, Gareth Derby, de 53, condenados a 5 anos de prisão. Fabiana será agora deportada para Portugal.

Dominatrix portuguesa que liderava 'covil do amor' no Reino Unido será deportada

A dominatrix portuguesa que dirigia rede internacional de tráfico sexual e prostituição com o ex-marido britânico será deportada para Portugal. Fabiana de Sousa, de anos 42, e Gareth Derby, de 53, foram anteriormente considerados culpados de “transportar” profissionais do sexo da Europa e da América do Sul para o Reino Unido – e foram condenados a 5 anos de prisão cada, em fevereiro.

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Fabiana, que fornecia serviços de dominatrix e disciplina a clientes da elegante cidade termal de Harrogate, em North Yorkshire, era considerada líder de uma “operação comercial em larga escala”. Nesta terça-feira, 2 de maio, o casal compareceu no Tribunal da Coroa de Leeds para uma audiência em que lhes foi comunicado que o todos os seus bens estavam confiscados. O processo determinará quanto o ex-casal terá de pagar.

O advogado de defesa, Michael Fullerton, afirmou que Fabiana e Gareth “contestariam a quantia” – ainda não revelada – solicitada pela acusação. Fullerton pediu adiamento do processo para agosto, altura em que Fabiana de Sousa terá de abandonar o país, para dar tempo à cliente para entregar as declarações fiscais, afirmando que alguns dos seus ganhos vinham “de empreendimentos legais”.

Dominatrix portuguesa e marido acusados de tráfico humano

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Derby considerado culpado de contratar prostitutas da Europa e da América do Sul para o Reino Unido

Num anterior julgamento, fora alegado que a dominatrix portuguesa e o então marido ganhavam cerca de 57 mil euros. Provou-se, contudo, que o casal “angariava e transportava profissionais do sexo desde o Brasil e Portugal”. “Pagavam os voos e recolhiam-nas nos aeroportos, antes de levá-las para os antros de sexo onde os homens pagavam por ‘massagens’ e ‘serviços completos’.”

As alegadas prostitutas foram colocadas em “desvantagem financeira significativa” e “forçadas a mentir à polícia para evitar a deteção” do esquema, suporta a acusação. Fabiana e Derby, que administravam o meganegócio a partir de casa, em Norfolk, foram presos em agosto de 2018 soba a acusação de “controlarem a prostituição para ganhos financeiros e tráfico humano”.

Ambos negaram as acusações, mas um júri considerou-os culpados em ambas as acusações, após um julgamento de duas semanas, em dezembro deste ano.

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