Dona do BMW de Cabrita ainda paga prestação de 500 euros
Empresa de Guimarães – detida pela sogra do traficante – paga todos os meses perto de 500 euros à sociedade financeira que concedeu crédito de 40 mil euros.
A empresa de Guimarães dona do carro apreendido utilizado oficialmente pelo ministro de Eduardo Cabrita, cujo motorista atropelou mortalmente Nuno Santos, de 43 anos, continua a pagar todos os meses a prestação do BMW. São perto de 500 euros que esta sociedade – que é detida pela sogra do cadastro a quem o veículo foi arrestado – entrega “religiosa e pontualmente” à sociedade financeira que concedeu o crédito de cerca de 40 mil euros para a aquisição do veículo.
Pedro Miguel Carvalho, advogado da sociedade, garante que a cliente não vai desistir que a Justiça lhe restitua o veículo e pague a indemnização. “Vamos continuar a lutar pela restituição do veículo, cuja prestação a minha cliente continua a pagar religiosa e pontualmente, todos os meses, e do qual não pode usufruir”, vinca o advogado de Guimarães, sublinhado o “incómodo emocional” causado pela tragédia que envolveu o topo de gama.
O carro que transportava o ministro da Administração Interna foi arrestado pelo Tribunal de Penafiel a um traficante de droga de Guimarães. Para o advogado, um arresto “ilegal”, já que nunca se provou a utilização do veículo na prática de crimes. Tal como escreve o Correio da Manhã, foi o antigo dono que reconheceu o carro, após o trágico atropelamento na A6. A empresa da sogra do traficante prepara-se agora para exigir ao MAI a restituição do topo de gama devidamente reparado e indemnização devida pelos danos e desvalorização.
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