Edmundo Martinho toma posse como novo provedor da Santa Casa de Lisboa
Edmundo Martinho tomou posse como provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa para um mandato de três anos
Edmundo Martinho tomou posse como provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa para um mandato de três anos, no qual espera ter cada vez melhores e mais serviços na saúde, ação social e cultura.
“A Santa Casa não pode mudar de prioridades apenas porque muda o provedor”, disse Edmundo Martinho aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse que decorreu na Sala de Extrações da instituição, em Lisboa.
Para o novo provedor, “é indispensável que a Santa Casa aprofunde a sua presença nas suas grandes áreas nucleares que são a saúde, a ação social e a cultura” e cumprir este objetivo significa “desenvolver o património que tem de credibilidade nos serviços que presta”.
“É isso que tem de ser cada vez mais capaz de fazer – melhores e mais serviços” à população que assiste, salientou.
A Sala de Extrações dos jogos geridos pela Santa Casa esteve completamente cheia e entre os participantes na cerimónia estava o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e o antigo provedor da instituição Rui Cunha.
O anterior provedor da Santa Casa, Pedro Santana Lopes, não pode estar presente na cerimónia devido a problemas de saúde, conforme disse Edmundo Martinho, mas enviou uma mensagem de felicitações ao novo provedor.
o ministro Vieira da Silva afirmou que Edmundo Martinho “tem todas as condições para deixar marca nesta instituição” devido ao trabalho já realizado na área da ação social.
“Traz a sua serenidade, que é uma qualidade indispensável para a gestão de uma instituição desta dimensão”, defendeu o ministro, embora realçando que “não se deve confundir serenidade com inação”.
Vieira da Silva também quis deixar uma palavra para o provedor que cessou funções, destacando a relação muito próxima de trabalho que com ele manteve nos últimos dois anos.
O governante destacou o papel da Santa Casa com 520 anos em Portugal, afirmando que “é quase uma ave rara nas instituições portuguesas”.
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