Elementos dos No Name Boys acusados de tentativa de homicídio
O Ministério Público acusou 37 arguidos, alguns dos quais ligados à claque de futebol ‘No Name Boys’, por suspeitas de tentativa de homicídio, ofensas à integridade física, atentado à segurança de transporte rodoviário, roubo, furto e dano.
O Ministério Público acusou 37 arguidos, alguns dos quais ligados à claque de futebol ‘No Name Boys’, por suspeitas de tentativa de homicídio, ofensas à integridade física, atentado à segurança de transporte rodoviário, roubo, furto e dano.
Segundo a nota colocada no site do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, “alguns dos arguidos pertencem ao subgrupo mais violento de uma claque de futebol” que, refere a investigação, exerceram violência física sobre adeptos de clubes rivais. A página da Procuradoria Geral Distrital de Lisboa (PGDL) adianta que além dos crimes indicados, os arguidos foram também acusados por detenção de arma proibida e ameaça e resistência e coação sobre funcionário, nomeadamente agentes da polícia.
A TVI, que citou o despacho de acusação, refere que os acusados são membros dos ‘casual’, a ala mais radical da claque não autorizada do Benfica ‘No Name Boys’.
Segundo o MP, a investigação concluiu que os arguidos pertencem a um grupo organizado para a prática de atos de violência de claques/adeptos de clubes rivais, que, em 2018 a 2020, agrediu fisicamente e se apoderou de bens e valores de claques rivais, causando estragos num bar. Quando elementos policiais chegaram ao local, foram agredidos com ofensas verbais e arremesso de objetos, atingindo alguns deles.
O mesmo grupo, adianta a acusação, agrediu em órgãos vitais uma vítima, sabendo que os ferimentos lhe poderiam causar a morte, arremessaram pedras da calçada contra o autocarro de um clube rival, partindo vidros e, na ocasião, alguns dos arguidos tinham armas.
Entre os acusados estão os suspeitos de, na noite de 4 de junho, fazerem parte do grupo que atacou à pedrada o autocarro do Benfica, a caminho do centro de estágio do clube, no Seixal, e que poucas horas depois vandalizou a residência do então treinador do clube, Bruno Lage, após o empate em casa com o Tondela, 0-0, em jogo da 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
No dia seguinte ao incidente, que provocou ferimentos nos futebolistas Julian Weigl e Zivkovic, atingidos pelos estilhaços dos vidros partidos, o presidente do Benfica pediu uma “punição exemplar” para os autores.
Um dos acusados, detidos durante a “operação Sem Rosto” da PSP, está em prisão preventiva e outros cinco em prisão domiciliária.
LEIA MAIS
Jovane recupera e já treina no Sporting, Nuno Mendes em tratamento
Siga a Impala no Instagram