Marta Fernandes era uma jovem «feliz, tinha sonhos e gostava de trabalhar», recorda a mãe da jovem de 21 anos, de Lisboa, citada este domingo, 28 de junho, pelo CM. Em 16 de junho, de manhã, o pai encontrou-a, já sem vida, pendurada num cabide, na porta do quarto. O relatório policial indica «suicídio». A família, porém, aponta indícios de homicídio. «A morte da minha filha foi crime», garante a mãe Marina Fernandes, mãe de Marta.

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Marta vivia num apartamento nos Olivais e trabalhava numa loja no Saldanha, em Lisboa

A última notícia que a família teve de Marta foi na tarde de 15 de junho. «A minha filha mais velha falou com ela ao telemóvel. A Marta contou que ia de férias em agosto», recorda. A jovem vivia num apartamento nos Olivais e trabalhava numa loja no Saldanha, em Lisboa. No dia seguinte ao telefonema, Marta não atendeu as chamadas da mãe, que pediu ao marido «para ir a casa» da filha. O pai encontrou Marta presa a um cabide, pendurada pelo pescoço, «com uma corda feita de atacadores».

«Havia «sangue no quarto, os pés não pareciam estar apoiados em nada para poder ter sido enforcamento»

A PSP foi chamada e terá classificado a morte como suicídio. Mas Marina desconfia de crime, por haver «há indícios do contrário». Havia «sangue no quarto, os pés não pareciam estar apoiados em nada para poder ter sido enforcamento e o computador estava ligado, debaixo da cama». O que «não era habitual». Os pais de Marta já pediram para se constituírem assistentes no inquérito que, acreditam, o Ministério Público deverá abrir. «Temos suspeitas, mas não as podemos revelar», dizem.

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