Enfermeiro apanhado a violar acamada de 90 anos
Um enfermeiro de 53 anos está acusado pelo Ministério Público de ter abusado sexualmente de uma idosa de 90 anos. O arguido nega e diz tratar-se de invenção da filha da vítima.
Um enfermeiro de 53 anos está acusado pelo Ministério Público de ter abusado sexualmente de uma idosa de 90 anos. O arguido requereu a instrução do processo e alega não ter cometido qualquer crime. O clínico defende que a acusação é “invenção” da filha da alegada vítima. A mulher sofre de alzheimer e está acamada há praticamente dez anos.
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“O enfermeiro, aquele porco, agarrou-se à minha mãe e parecia um cão”
A mulher de 90 anos é totalmente dependente e era acompanhada pelo arguido. Na acusação, o Ministério Público – citado pelo Cm impresso desta quarta-feira 2 de dezembro – alega que o homem aproveitou-se “da vulnerabilidade da vítima e da sua posição de enfermeiro” para o ataque sexual e imputa-lhe crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência agravado. A acusação baseia o caso no testemunho da filha da vítima que afirmou à GNR de Celorico de Basto e à Polícia Judiciária de Braga ter testemunhado, “pela janela do quarto” onde a idosa se encontrava, a violação.
“O enfermeiro, aquele porco, agarrou-se à minha mãe e parecia um cão”, terá contado a mulher a uma prima, também ela testemunha de acusação. Ao Ministério Público, a filha da alegada vítima, que toma conta da idosa, contou ter estranhado o facto de o enfermeiro ter fechado a casa por dentro e, por isso, espreitou pela janela. “Ele estava com as calças a meio das pernas, deitado de lado em cima da cama, e a minha mãe aos berros”, contou.
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Arguido questiona por que é que a filha da idosa só apresentou queixa dois meses após os alegados factos
O enfermeiro, contratado para fazer o curativo de duas feridas à idosa, num calcanhar e no cóccix, garante que a posição em que a filha da vítima o terá visto se devia à dificuldade em colocar o penso na segunda lesão, uma vez que a doente pesa 90 quilos e não tem mobilidade. No requerimento de abertura de instrução, o arguido questiona por que é que a filha da idosa só apresentou queixa dois meses depois e não chamou, na hora, as autoridades.
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