Esperança média de vida na China aumenta para 79 anos em 2024

A esperança média de vida na China atingiu os 79 anos, depois de ter aumentado 0,4 anos em 2024.

Esperança média de vida na China aumenta para 79 anos em 2024

Pequim, 10 mar 2025 (Lusa) — A esperança média de vida na China atingiu os 79 anos, depois de ter aumentado 0,4 anos em 2024, segundo dados da Comissão Nacional de Saúde divulgados hoje.

O “estilo de vida saudável do povo chinês e a implementação de uma série de estratégias” por parte das autoridades tiveram um “efeito direto na melhoria da saúde” da população do país asiático, explicou hoje o diretor da Comissão Nacional de Saúde, Lei Haichao, numa conferência de imprensa, à margem da sessão anual da Assembleia Popular Nacional, o órgão legislativo máximo do país.

Lei detalhou que a esperança média de vida em 2024 foi um ano e sete meses superior à de 2019, o que representa um “ritmo de melhoria bastante positivo” em cinco anos.

O responsável destacou ainda a “diminuição do fosso” na esperança de vida entre as diferentes regiões do país, o que disse ser sintomático de “uma melhoria na igualdade [nos acessos] à saúde”.

Lei afirmou que a esperança de vida ultrapassa atualmente os 80 anos em cidades como Pequim e Xangai (leste) e em províncias costeiras como Jiangsu (leste), Shandong (leste), Zhejiang (leste), Guangzhou (sudeste) e Hainan (sul).

Nas últimas décadas, a China registou ganhos em muitos indicadores de saúde, como a esperança de vida e a mortalidade infantil, embora os dados tendam a ser diferentes entre as prósperas cidades costeiras e as zonas do interior e do leste do país, menos desenvolvidas.

A China registou declínios populacionais em 2022, 2023 e 2024, as primeiras contrações desde 1961, quando o número de habitantes diminuiu em resultado do fracasso da política de industrialização do Grande Salto em Frente e da fome que se lhe seguiu.

Estima-se que, em 2035, cerca de 400 milhões de pessoas com mais de 60 anos vivam no país asiático, o que representará mais de 30% da população da China, com o consequente impacto negativo na força de trabalho e na economia do país.

 

JPI // CAD

By Impala News / Lusa

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