Uma mulher de nacionalidade turca sofreu cicatrizes que a desfiguraram enquanto procedia a um tratamento a laser para rejuvenescimento da pele. “A esteticista distraiu-se enquanto discutia com o namorado ao telefone”, decidiu o tribunal. Asli Ilhan, 42 de anos, sentiu o rosto queimar enquanto a esteticista trocava palavras acaloradas com o namorado, ao telefone, durante o lifting a laser da cliente, de acordo com o Sun. A vítima disse ao tribunal que mais tarde foi a uma farmácia para comprar cremes numa tentativa desesperada de aliviar a dor, mas acabou com cicatrizes permanentes em todo o rosto.

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Indemnização de 230 euros por tratamento a laser falhado é “simplesmente insuficiente”, considera Asli

“As pessoas às vezes cometem erros. Mas nesta ocasião, paguei um preço alto”, disse Ilhan, que vive na região turca de Muratpasa, em Antalya, ao tribunal. “Estou a enfrentar um problema maior do que pele flácida agora. Tenho muitos problemas com as marcas no meu rosto. Sinto-me péssima”, acrescentou durante o julgamento, onde pede indemnização por negligência. “Não só o meu rosto ficou gravemente queimado, como sofro bastante psicologicamente”, queixou-se.

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O tribunal ordenou que o salão de beleza pagasse a Ilhan o equivalente a 230 euros, “em 10 prestações”, “pelo erro flagrante”, quantia que o advogado da Asli considerou “simplesmente insuficiente”. “Achamos que a pena por queimar o rosto de uma pessoa de forma que deixa marcas óbvias não pode ser uma simples multa judicial”, disse Suleyman Kesici. “Não posso aceitar esta decisão”, considera Ilhan, que exige igualmente a devolução paga “pela desastrosa intervenção” e que lhe seja pago novo “tratamento a laser num outro salão para reparar” a pele do rosto, avança Asli Ilhan ao Sun.

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