Estudo revela 3 alimentos que combatem a demência

Equipa de investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, fez um estudo que indica três alimentos que ajudam a combater a demência.

Estudo revela 3 alimentos que combatem a demência

Um grupo de cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, iniciou um estudo que revela quais os alimentos que ajudam a combater a demência. Os voluntários que participaram nesta pesquisa e que comiam regularmente verduras apresentaram uma redução de 34% de probabilidade de desenvolvimento desta patologia.

Alimentos que podem ajudar a combater a demência

Comer verduras e amoras, e beber sumo de laranja pode ajudar a combater a demência. Nos homens, comer regularmente espinafres e ingerir sumo de laranja pode reduzir até em cerca de metade a perda de memória. Os investigadores concluíram ainda que beber sumo de laranja protege ainda contra a «deterioração das capacidades cognitivas», diminuindo o risco até cerca de 49%. O estudo teve como amostra 28 mil homens que foram observados durante um período de 20 anos.

A líder do estudo Changzheng Yuan afirma que este estudo prova que «as escolhas dietéticas que fazemos são determinantes para a saúde do cérebro». «Um dos fatores mais importantes deste estudo é que fomos capazes de monitorizar um grupo enorme de homens durante 20 anos.» Os participantes deste estudo comeram regularmente quantidades variáveis de verduras, como espinafres, frutas como amoras e beberam sumo de laranja. Os investigadores recomendam o consumo de seis porções diárias destes alimentos.

Portugal é o 4.º país com mais casos de demência

Portugal é o 4º país com mais casos por cada mil habitantes. A média da OCDE é de 14.8 casos por cada mil habitantes, sendo que para Portugal a estimativa é de 19.9. No topo da tabela encontramos o Japão com 23.3 casos por mil habitantes, seguindo-se Itália, Alemanha, Portugal, França, Grécia e Espanha. De acordo com o relatório, a estimativa do número de casos com demência para Portugal sobe para mais de 205 mil pessoas, número que subirá para os 322 mil casos até 2037.

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