Um ex-missionário, com vários títulos académicos, em Ciências da Educação, Cooperação Internacional e Políticas Públicas, foi condenado a cinco anos e meio de prisão no Tribunal de S. João Novo, no Porto, por ter abusado da filha, de 12 anos.
O homem, que tomava medicação para uma disfunção erétil e estava prestes a divorciar-se da mulher, negou os crime. Está em prisão preventiva desde que foi detido pela Polícia Judiciária, em junho passado.
Em setembro de 2019, o arguido deslocou-se por duas vezes, de noite, ao quarto da menor. Pensando que a criança estava a dormir, aproveitou para apalpar-lhe partes íntimas. Só parou quando a filha se mexeu propositadamente para que o pai abandonasse o quarto.
No mês seguinte voltou a molestar a filha. De acordo com o acórdão, estava a ver um filme com a filha quando aconteceram novos apalpões.
Depois de violada, criança ponderou suicídio
Numa outra divisão, o homem acabaria por violar a menina. A ponto de, no dia seguinte, a criança ter ponderado o suicídio. Foi este o episódio que levou a menor a escrever uma carta à mãe a denunciar o pai.
A mulher, que nessa altura já não vivia com o homem, ficou em choque. Nunca desconfiou de nada pois contactavam cada vez menor por culpa dos problemas matrimoniais.
A mãe levou de imediato a menina a uma amiga médica, que alertou de imediato as autoridades. Aí, a menor disse que não queria que o pai fosse preso, mas que não queria estar com ele.
O agressor nega os crimes e alega que alguém – a mãe – terá ditado o conteúdo da carta à filha.
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