Durante oito anos, um homem inglês criou um filho como se fosse dele. Devido a um problema de saúde da criança, descobriu que afinal não era o pai do menor. Confrontou a mulher com o caso de falsa paternidade e esta acabou por contar-lhe que tinha tido uma aventura extra-conjugal. A infidelidade resultou em gravidez e a jovem não teve coragem de contar a verdade ao marido. A mulher pediu perdão, mas o antigo companheiro não se comoveu. Solicitou o divórcio. Apesar de magoado, não contou a verdade ao ‘filho’, mas, apesar de manter contacto com a criança, apresentou queixa em tribunal contra a ex-mulher.

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Juiz apela a que caso de falsa paternidade não afete a criança

O lesado exige o pagamento de todas as despesas de educação e de saúde que teve ao longo dos oito anos em que criou o menino. Pediu ainda ao Tribunal Superior Britânico o pagamento de uma indemnização por danos morais. No decorrer do julgamento, a mulher mostrou-se arrependida e que não pretendia prejudicar o ex-marido. O juiz pediu ao antigo casal para ter em consideração os sentimentos da criança. «O melhor para este menino é continuar a sua relação com aquele que é o pai, apesar de não ser o pai biológico», pediu. O conselho foi aceite pelo homem enganado e, na última sessão do julgamento, referiu já não querer qualquer valor monetário, mas exigiu saber quem é o pai biológico do menor.

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