Filha de Ana Julia Quezada chamada a testemunhar no caso de Gabriel Cruz
Vão ser chamadas ainda outras três pessoas a testemunhar sobre o assassinato do pequeno Gabriel Cruz
O magistrado Rafael Soriano, da investigação da morte do pequeno Gabriel Cruz, chamou quatro novas pessoas para testemunhar. Destas, chamadas à Instrução de Almería já dia 10 de maio, uma delas é a filha de Ana Julia Quezada.
Numa primeira ronda de testemunhos, já foi chamado um ex-namorado de Ana Julia, um amigo do ex casal Ángel e Julia, uma menor, prima de Gabriel, e a mãe da homicida.
Nesta segunda volta – em que vai testemunhar a filha da assassina do menino — vai ser chamada um amiga do pai de Gabriel Cruz, o chefe dos Bombeiros de Almería e um agente da polícia local de Níjar
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Quando Ana Júlia Quezada foi presa, a 11 de março, vários dias depois do desaparecimento de Gabriel, a filha que vai prestar declarações, uma jovem de 24 anos, teve de ser internada com uma crise de ansiedade.
Ana Julia escreveu carta desde a prisão
A assassina confessa do pequeno Gabriel Cruz – o menino espanhol de 8 anos assassinado pela madrasta – escreveu uma carta, desde a prisão, a uma conhecida jornalista espanhola.
Na carta de 58 linhas em que fala sobre a morte do pequeno Gabriel, explica a sua versão da morte do menino desaparecido a 27 de fevereiro. Fala ainda dos 12 dias de buscas em que enganou um país inteiro.
A carta, escrita 26 dias após entrar na prisão de El Acebuche, é dividida em duas partes. Na primeira, pede perdão aos familiares, mantém a sua versão da morte, e explica que confessou o crime por medo. Na segunda, diz que se sente uma vítima de racismo e denuncia maus tratos por parte da Guardia Civil.
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