Filha de empresário raptada no centro de Moçambique. Polícia investiga
Três homens armados num carro com matrícula falsa raptaram hoje a filha de 19 anos de um empresário na cidade da Beira, centro de Moçambique, anunciou a polícia, detalhando o relato que tinha sido feito por testemunhas do sequestro à Lusa.
Três homens armados num carro com matrícula falsa raptaram hoje a filha de 19 anos de um empresário na cidade da Beira, centro de Moçambique, anunciou a polícia, detalhando o relato que tinha sido feito por testemunhas do sequestro à Lusa.
“A polícia confirma a ocorrência de um rapto por volta das 10:00 [09:00 em Lisboa] próximo da Universidade Católica de Moçambique” no bairro da Ponta Gea, disse Dércio Chacate, porta-voz da corporação, aos jornalistas. “Três indivíduos faziam-se transportar numa viatura ligeira” que a polícia tentou identificar através da matrícula, “concluindo-se que era falsa”, frisou.
Sete concelhos de quatro distritos em risco máximo de incêndio
Os concelhos de Loulé, São Brás de Alportel, Tavira (Faro), Gavião (Portalegre), Mação (Santarém), Vila Velha de Ródão e Proença-a-Nova (Castelo Branco) apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o IPMA (… continue a ler aqui)
Várias pessoas testemunharam rapto
O caso está entregue ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) e o porta-voz mostrou-se otimista. “As equipas estão no terreno e, a breve trecho, temos a certeza de que viremos a público apresentar os autores deste caso” e “proceder à devolução desta cidadã ao convívio familiar”, disse.
Testemunhas do rapto disseram à Lusa que a vítima comprava produtos alimentares em bancas de rua quando desconhecidos com uma pistola “desceram de uma viatura, pegaram nela, levaram-na para o interior do automóvel e saíram”.
Numa avaliação sobre a criminalidade, apresentada no início do mês, a procuradora-geral da República de Moçambique referiu que os crimes de rapto têm vindo a aumentar e os grupos criminosos têm ramificações transfronteiriças, mantendo células em países como África do Sul.
De acordo com Beatriz Buchili, foram registados 14 processos-crime por rapto em 2021, contra 18 em 2020, sem contar com casos que escapam à contabilidade oficial. A procuradora-geral disse ainda que as “vítimas de rapto” são “constantemente chantageadas” pelos raptores, mesmo depois de libertadas, para lhes continuarem a pagar quantias em dinheiro, agravando o sentimento de insegurança.
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