Renato, órfão do triatleta assassinado Luís Grilo, foi ouvido durante toda esta manhã de 24 de setembro no julgamento que coloca a mãe, Rosa Grilo, no banco dos réus. O advogado da família Grilo, Jorge Rebelo, diz que o adolescente de 13 anos «ouviu passos em casa, quando estava sozinho, porque a mãe tinha ido participar o desaparecimento» do marido.

ROSA GRILO em tribunal:
«Tenho muitas merdas para o julgamento»

Filho de Rosa Grilo «ouviu uma porta a bater»

Renato «diz que ouviu uma porta a bater». Disse-o «sem ter grande certeza do que estava a ouvir». «Estava um pouco tenso inicialmente», descreve o advogado. Mas «o tribunal pô-lo à vontade» para que pudesse «expressar-se de forma mais liberta» e para que «respondesse às questões». Renato Grilo confirmou em julgamento que nunca viu os angolanos que a mãe diz terem sido os autores dos disparos que mataram Luís. Renato disse que «ouviu barulhos», mas «não viu» nenhum angolano. Na primeira audiência, a viúva afirmara que o filho ficou em casa durante quatro horas com um dos angolanos, enquanto ela participava o desaparecimento do marido na GNR. Da parte da tarde, começam a ser ouvidas as cerca de 20 testemunhas.

Reportagem: Jéssica Santos | WiN

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