A terceira sessão do julgamento de Rosa Grilo e António Joaquim pela morte de Luís Grilo decorre esta terça-feira, 24 de setembro, no Tribunal de Loures. A sessão será dedicada a ouvir as 20 testemunhas que foram arroladas pelo Ministério Público. Neste momento, o filho de Rosa e Luís Grilo encontra-se a testemunhar perante o coletivo de juízes, à porta fechada.

LEIA DEPOIS
Amante de Rosa Grilo afirma: «Não tenho nada que ver com o que aconteceu ao Luís Grilo»

Empregada de Rosa e Luís entre as testemunhas

A empregada de Rosa e Luís Grilo é uma das 20 testemunhas listadas pela Ministério Público, que pode ser a chave par ao caso uma vez que conhecia a rotina da família. O julgamento é aberto ao público, mas os lugares são limitados a 30 pessoas. Na última sessão, Rosa Grilo foi confrontada com a carta que enviou a António Joaquim na cadeira em que afirmava que tudo se iria resolver e que ainda o amava. A sessão foi marcada por muitas contradições da viúva que mantém a versão de que o triatleta terá sido morto por angolanos.

«Devia de ter agarrado no meu filho e ter ido embora», chora Rosa Grilo

Na sessão do julgamento da passada terça-feira, 17 de fevereiro, a juíza insistiu com Rosa Grilo para perceber o que a levou deixar o filho sozinho em casa com um dos assassinos do triatleta, um dos tais «angolanos». Os alegados indivíduos «ainda não sabiam onde estavam os diamantes». Mas já teriam matado «a única pessoa que lhes podia indicar» o paradeiro das pedras preciosas, alega a Defesa. «O próximo alvo seria a Rosa Grilo e poderiam chantageá-la com o filho.» «Estou arrependida de tudo. Devia ter agarrado no meu filho e ter ido embora», disse Rosa a chorar. «o meu filho é a coisa mais importante», afirmou, revelando que nunca pensou que o menor estivesse a «correr perigo». «Não pensei que o indivíduo branco lhe fosse fazer algo.»

LEIA MAIS
Previsão do tempo para esta terça-feira, 24 de setembro

Siga a Impala no Instagram