Foram feitos mais 836 “testes do pezinho” em janeiro
Em janeiro foram feitos 6.482 testes do pezinho, mais 836 comparativamente com igual período do ano passado, de acordo com dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce.
Em janeiro foram feitos 6.482 testes do pezinho, mais 836 comparativamente com igual período do ano passado, de acordo com dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto com 1.857 e 1.247 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Setúbal, com 525, e Braga, com 457. Por outro lado, Portalegre (40), Guarda (45), Bragança (46) e Castelo Branco (74) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.
“Teste do pezinho” começou a ser feito em 1979
O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, mais conhecido como o “teste do pezinho”, arrancou em 1979 com “o objetivo de diagnosticar crianças que sofrem de doenças genéticas que podem beneficiar de tratamento precoce, evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível e até mesmo a morte”. Segundo o INSA, o programa abrange atualmente 26 doenças, 25 das quais de origem genética.
O “teste do pezinho” deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia do bebé e consiste na recolha de gotículas de sangue através de uma picada no pé do bebé. O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, apesar de não ser obrigatório, tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de 9,9 dias.
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